terça-feira, maio 15
segunda-feira, maio 14
sábado, maio 5
:: Cabeceira
Vou ler Caio Fernando Abreu de cabo a rabo até entender por que raios ele acha espantoso viver, acumular afetos e memórias. Preciso entender.
"Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde.Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais."
quarta-feira, abril 25
terça-feira, abril 24
:: A quadrilha de Drummond
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
sexta-feira, abril 20
:: O não-fim
Ele disse que a nossa história não precisa acabar. Vem cá, falou baixinho, quase sem som, para me dar aquele colo de aninhar a cabeça no peito e esquecer. E antes me mandou uma música aqui, outra acolá. Ele é disso, das pequenas alegrias no meio da rotina.
quarta-feira, janeiro 25
quarta-feira, janeiro 18
terça-feira, dezembro 27
:: Seres sensíveis
Heloísa Bacellar tem um texto de que amo, amo. Ela é capaz de mostrar, pelas palavras, como é sensível e apaixonada pela cozinha e seus ingredientes e seus apetrechos e seus cacarecos adoráveis. Tem um trecho de “Chocolate Todo Dia", que anotei lá atrás, quando li pela primeira vez.
“Tudo começou num dia em que eu estava muito triste, sentindo que precisava adoçar a vida de algum jeito. Fui até a cozinha, abri a gaveta de guloseimas e quebrei um tablete de chocolate. Fechei os olhos, coloquei um pedacinho na boca e senti o chocolate se desmanchar, se transformar em algo quente, cremoso, aveludado, delicioso, doce e amargo ao mesmo tempo e terminar deixando uma sensação de conforto, carinho e me dando um pouco de coragem e energia.”
Heloísa Bacellar tem um texto de que amo, amo. Ela é capaz de mostrar, pelas palavras, como é sensível e apaixonada pela cozinha e seus ingredientes e seus apetrechos e seus cacarecos adoráveis. Tem um trecho de “Chocolate Todo Dia", que anotei lá atrás, quando li pela primeira vez.
“Tudo começou num dia em que eu estava muito triste, sentindo que precisava adoçar a vida de algum jeito. Fui até a cozinha, abri a gaveta de guloseimas e quebrei um tablete de chocolate. Fechei os olhos, coloquei um pedacinho na boca e senti o chocolate se desmanchar, se transformar em algo quente, cremoso, aveludado, delicioso, doce e amargo ao mesmo tempo e terminar deixando uma sensação de conforto, carinho e me dando um pouco de coragem e energia.”
domingo, dezembro 25
sábado, dezembro 24
:: Comida da alma
Há pouco, fechei uma coluna da Nina, a-escritora-que-quero-ser-quando-eu-crescer-e-ler-montes-e-ficar-entendida-dos-assuntos-e-do-inglês-e-do-francês-e-das-emoções-todas, que acabava com uma frase que me pareceu muito, muito minha. "Comida faz a alma cantar", diz. Aprendi isso desde criança.
Vovó fazia os barquinhos de pão francês com manteiga para nadar sobre o café com leite que só ela sabia preparar. A bizinha, que eu escrevo com "z", velhinha de tudo, cabelo branco, ralo, meio corcundinha e com os esmaltes laranja ou rosa, sempre fosforescentes, nas unhas enormes, tinha 13 bisnetos. Mas havia uma preferência descarada por mim e pela Li. E então ela guardava na gaveta do quarto, na especialíssima cômoda das calcinhas, bananas e barras de chocolate, daquelas cobertas com papel-alumínio, que escondia ali um animal em relevo, que brincávamos, à exaustão, de descobrir qual era. Tudo isso para que ficassem garantidos nossos chocolates e nossas bananas sempre, sem risco de falhas.
E tem minha outra avó também, mãe do meu pai, que brincava muito de cabeleireiro comigo --e eu abusava da boa vontade dela e fazia barbaridades com aquele cabelo-- e preparava, com as próprias mãos, aquelas mesmas mãos que tocam Bach ao piano até hoje, um nhoque de batata com muita batata, que merecia o respeito de uma criança cheia de frescuras, lá naqueles tempos. Desde aqueles tempo, digo.
Mamãe não ia muito para a cozinha. Não por desgosto, mas por falta de tempo. Já naquele começo dos anos 80, tinha de cuidar de duas filhas --o que fez à perfeição-- e trabalhar, trabalhar. Mas ela deixava eu fazer porquices na mesa, molhar o quibe no creme de abacate e coisas assim. Quando eu era pequena, tinha disso: eu via macacos motorizados em carrinhos vermelhos e mergulhava o quibe no creme de abacate.
Tinha a coisa do meu pai também. Meus pais se separaram quando eu tinha três anos, a Li, quatro. Ficávamos ao menos duas vezes por semana com ele --e ele foi morar numa quitinete na praça Roosevelt, em que fazíamos festa de dormir no sleeping e alimentar aquelas pombas (de que hoje tenho pavor, pavor!) que se aboletavam ali no vaso daquela varandinha minúscula --e tão feliz.
Então voltávamos da escola no fusca amarelo, parávamos ali entre os puteiros e íamos caminhando, encantadas com os luminosos daqui e dali, até o prédio. E na hora do banho, papai nos levava cenoura e tomatinho com sal. E era um desfrute memorável. Até hoje tenho essa coisa das cenourinhas cortadas em palitos e dos tomatinhos-cereja, de um bom vermelho. Até hoje tem essa coisa do vermelho dos tomates frescos que me prendem a atenção. De ficar ali, olhando, olhando.
Pois bem, tinha a coisa do papai. Ele precisa nos entreter e cozinhar ao mesmo tempo. Me contou isso, em detalhes, faz pouco. Esse quebra-cabeça que era ter de usar o nosso tempo juntos, precioso de tudo, para cozinhar e, ao mesmo tempo, estar com a gente. Entregue, até a alma. E então ele inventava receitas e íamos interagindo, interagindo.
Até que inventou a coisa de colocar máscara de mergulho para cortar as cebolas --até parece, ele nem chora com as cebolas como eu, que sempre vou picar cebola quando estou engasgada. E ríamos, ríamos. E depois sentávamos ali nas banquetas que rodeavam aquela bancada de fórmica branca, de pés balançando no ar, e jantávamos juntos, a conversar.
Eu estava aprendendo algo óbvio: o que são as comidinhas da alma. Até hoje repetimos isso, em família --e "comida da alma" é um jeito muito verdadeiro e puro de descrever alguns pratos. E nos entendemos muito bem quando aparecem esses sabores feitos para a alma.
A Bé que ensinou montes disso, também. Porque ela sempre teve essa sensibilidade de cuidar do outro, de aconchegar, de acarinhar. E, no fogão, transforma tudo nos mais deliciosos sabores. Os sabores da alma. Me ensinou também que existe mesa posta para acalmar a alma, por exemplo. Me ensinou a preparar minivasos de flor e pensar na toalha e pensar na louça e pensar em como deixar o outro feliz só com a disposição das coisas sobre a mesa.
Mais tarde, Lili começou a cozinhar maravilhosamente bem. Ela e o Caco, um casal cozinhante, de que amo. E eles já cuidaram das minhas tristezas e das minhas dores de amores com as receitas mais acolhedoras imagináveis. Um macarrãozinho com queijo feito no forno, um ovo mexido com tomate e cebola, um doce de banana qualquer. Qualquer.
E hoje a Nina me ensinou que eu posso traduzir tudo isso nessa frase, que me pareceu tão minha. "A comida faz a alma cantar."
Há pouco, fechei uma coluna da Nina, a-escritora-que-quero-ser-quando-eu-crescer-e-ler-montes-e-ficar-entendida-dos-assuntos-e-do-inglês-e-do-francês-e-das-emoções-todas, que acabava com uma frase que me pareceu muito, muito minha. "Comida faz a alma cantar", diz. Aprendi isso desde criança.
Vovó fazia os barquinhos de pão francês com manteiga para nadar sobre o café com leite que só ela sabia preparar. A bizinha, que eu escrevo com "z", velhinha de tudo, cabelo branco, ralo, meio corcundinha e com os esmaltes laranja ou rosa, sempre fosforescentes, nas unhas enormes, tinha 13 bisnetos. Mas havia uma preferência descarada por mim e pela Li. E então ela guardava na gaveta do quarto, na especialíssima cômoda das calcinhas, bananas e barras de chocolate, daquelas cobertas com papel-alumínio, que escondia ali um animal em relevo, que brincávamos, à exaustão, de descobrir qual era. Tudo isso para que ficassem garantidos nossos chocolates e nossas bananas sempre, sem risco de falhas.
E tem minha outra avó também, mãe do meu pai, que brincava muito de cabeleireiro comigo --e eu abusava da boa vontade dela e fazia barbaridades com aquele cabelo-- e preparava, com as próprias mãos, aquelas mesmas mãos que tocam Bach ao piano até hoje, um nhoque de batata com muita batata, que merecia o respeito de uma criança cheia de frescuras, lá naqueles tempos. Desde aqueles tempo, digo.
Mamãe não ia muito para a cozinha. Não por desgosto, mas por falta de tempo. Já naquele começo dos anos 80, tinha de cuidar de duas filhas --o que fez à perfeição-- e trabalhar, trabalhar. Mas ela deixava eu fazer porquices na mesa, molhar o quibe no creme de abacate e coisas assim. Quando eu era pequena, tinha disso: eu via macacos motorizados em carrinhos vermelhos e mergulhava o quibe no creme de abacate.
Tinha a coisa do meu pai também. Meus pais se separaram quando eu tinha três anos, a Li, quatro. Ficávamos ao menos duas vezes por semana com ele --e ele foi morar numa quitinete na praça Roosevelt, em que fazíamos festa de dormir no sleeping e alimentar aquelas pombas (de que hoje tenho pavor, pavor!) que se aboletavam ali no vaso daquela varandinha minúscula --e tão feliz.
Então voltávamos da escola no fusca amarelo, parávamos ali entre os puteiros e íamos caminhando, encantadas com os luminosos daqui e dali, até o prédio. E na hora do banho, papai nos levava cenoura e tomatinho com sal. E era um desfrute memorável. Até hoje tenho essa coisa das cenourinhas cortadas em palitos e dos tomatinhos-cereja, de um bom vermelho. Até hoje tem essa coisa do vermelho dos tomates frescos que me prendem a atenção. De ficar ali, olhando, olhando.
Pois bem, tinha a coisa do papai. Ele precisa nos entreter e cozinhar ao mesmo tempo. Me contou isso, em detalhes, faz pouco. Esse quebra-cabeça que era ter de usar o nosso tempo juntos, precioso de tudo, para cozinhar e, ao mesmo tempo, estar com a gente. Entregue, até a alma. E então ele inventava receitas e íamos interagindo, interagindo.
Até que inventou a coisa de colocar máscara de mergulho para cortar as cebolas --até parece, ele nem chora com as cebolas como eu, que sempre vou picar cebola quando estou engasgada. E ríamos, ríamos. E depois sentávamos ali nas banquetas que rodeavam aquela bancada de fórmica branca, de pés balançando no ar, e jantávamos juntos, a conversar.
Eu estava aprendendo algo óbvio: o que são as comidinhas da alma. Até hoje repetimos isso, em família --e "comida da alma" é um jeito muito verdadeiro e puro de descrever alguns pratos. E nos entendemos muito bem quando aparecem esses sabores feitos para a alma.
A Bé que ensinou montes disso, também. Porque ela sempre teve essa sensibilidade de cuidar do outro, de aconchegar, de acarinhar. E, no fogão, transforma tudo nos mais deliciosos sabores. Os sabores da alma. Me ensinou também que existe mesa posta para acalmar a alma, por exemplo. Me ensinou a preparar minivasos de flor e pensar na toalha e pensar na louça e pensar em como deixar o outro feliz só com a disposição das coisas sobre a mesa.
Mais tarde, Lili começou a cozinhar maravilhosamente bem. Ela e o Caco, um casal cozinhante, de que amo. E eles já cuidaram das minhas tristezas e das minhas dores de amores com as receitas mais acolhedoras imagináveis. Um macarrãozinho com queijo feito no forno, um ovo mexido com tomate e cebola, um doce de banana qualquer. Qualquer.
E hoje a Nina me ensinou que eu posso traduzir tudo isso nessa frase, que me pareceu tão minha. "A comida faz a alma cantar."
:: Juras de amor e as pequenas alegrias
Ele: o que você adoraria ganhar, hipoteticamente, sem limites?
Eu: me conte de você.
Ele: eu gostaria de visitar a lua com você.
Eu: visitar a lua comigo? parece jura de amor.
Ele: por que não seria? jura de amor é trazer a lua de presente.
Eu: discordo, acho. ir até a lua comigo é mais, é como se a gente se bastasse.
Ele: o que você adoraria ganhar, hipoteticamente, sem limites?
Eu: me conte de você.
Ele: eu gostaria de visitar a lua com você.
Eu: visitar a lua comigo? parece jura de amor.
Ele: por que não seria? jura de amor é trazer a lua de presente.
Eu: discordo, acho. ir até a lua comigo é mais, é como se a gente se bastasse.
segunda-feira, dezembro 19
:: Etapas
Recebi hoje, por e-mail, de uma amiga nova. Alegria dupla: por estar copiada entre aquelas pessoas de que ela gosta e por ter o privilégio de ler algo tão lindo no meio desta tarde de sol.
A Carlos Drummond de Andrade (
João Cabral de Melo Neto)
Não há guarda-chuva
contra o poema
subindo de regiões onde tudo é surpresa
como uma flor mesmo num canteiro.
Não há guarda-chuva
contra o amor
que mastiga e cospe como qualquer boca,
que tritura como um desastre.
Não há guarda-chuva
contra o tédio:
o tédio das quatro paredes, das quatro
estações, dos quatro pontos cardeais.
Não há guarda-chuva
contra o mundo
cada dia devorado nos jornais
sob as espécies de papel e tinta.
Não há guarda-chuva
contra o tempo,
rio fluindo sob a casa, correnteza
carregando os dias, os cabelos.
Recebi hoje, por e-mail, de uma amiga nova. Alegria dupla: por estar copiada entre aquelas pessoas de que ela gosta e por ter o privilégio de ler algo tão lindo no meio desta tarde de sol.
A Carlos Drummond de Andrade (
João Cabral de Melo Neto)
Não há guarda-chuva
contra o poema
subindo de regiões onde tudo é surpresa
como uma flor mesmo num canteiro.
Não há guarda-chuva
contra o amor
que mastiga e cospe como qualquer boca,
que tritura como um desastre.
Não há guarda-chuva
contra o tédio:
o tédio das quatro paredes, das quatro
estações, dos quatro pontos cardeais.
Não há guarda-chuva
contra o mundo
cada dia devorado nos jornais
sob as espécies de papel e tinta.
Não há guarda-chuva
contra o tempo,
rio fluindo sob a casa, correnteza
carregando os dias, os cabelos.
quinta-feira, dezembro 1
:: Coisas para repetir
Tenho uma lista de coisas para repetir. Porque eu adoro listas. Porque há de guardar as coisas que devem ser repetidas. Tem uma que já virou religião: todo fim de ano gravo discos felizes para os momentos mais estressantes no trânsito louco do fim de ano não serem traumáticos. E funciona. Porque a música tem esse poder de me colocar numa bolha e mostrar que, calma, tá tudo bem. Neste ano, o disco está engraçado. Tem latinos, tem fados, tem Roberto Carlos, tem Renato Teixeira e Pena Branca & Xavantinho, tem o Caetano de sempre. Nada a ver com nada e uma alegria que une todas ali. Eita!
Tenho uma lista de coisas para repetir. Porque eu adoro listas. Porque há de guardar as coisas que devem ser repetidas. Tem uma que já virou religião: todo fim de ano gravo discos felizes para os momentos mais estressantes no trânsito louco do fim de ano não serem traumáticos. E funciona. Porque a música tem esse poder de me colocar numa bolha e mostrar que, calma, tá tudo bem. Neste ano, o disco está engraçado. Tem latinos, tem fados, tem Roberto Carlos, tem Renato Teixeira e Pena Branca & Xavantinho, tem o Caetano de sempre. Nada a ver com nada e uma alegria que une todas ali. Eita!
quarta-feira, novembro 30
:: Encontros
Faz um tempo já que acabei de ler "Noites Brancas", do Dostoiévski. E tenho aquele costumeiro vazio, ao acabar um livro de que gosto muito. Quanto mais leio esse russo, mais fico admirada. Esse foi um dos meus prediletos. E grifei, gridei, grifei. Algo que me soou um pouco com o antes e o depois do por-do-sol, do amanhecer, sabe-se lá os nomes exatos dessa dupla de filmes que me diz tanto sobre encontros. Essa coisa preciosa do encontro entre duas pessoas.
"Escute, por que parece sempre que até o melhor dos homens esconde algo do outro e se cala diante dele? Por que não dizer logo, diretamente, o que está no coração, se sabemos que não serão palavras ao vento? Mas todos aparentam ser mais duros do que realmente são, é como se todos temessem ofender seus sentimentos ao expressá-los muito depressa."
Faz um tempo já que acabei de ler "Noites Brancas", do Dostoiévski. E tenho aquele costumeiro vazio, ao acabar um livro de que gosto muito. Quanto mais leio esse russo, mais fico admirada. Esse foi um dos meus prediletos. E grifei, gridei, grifei. Algo que me soou um pouco com o antes e o depois do por-do-sol, do amanhecer, sabe-se lá os nomes exatos dessa dupla de filmes que me diz tanto sobre encontros. Essa coisa preciosa do encontro entre duas pessoas.
"Escute, por que parece sempre que até o melhor dos homens esconde algo do outro e se cala diante dele? Por que não dizer logo, diretamente, o que está no coração, se sabemos que não serão palavras ao vento? Mas todos aparentam ser mais duros do que realmente são, é como se todos temessem ofender seus sentimentos ao expressá-los muito depressa."
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