quarta-feira, novembro 30

:: Encontros

Faz um tempo já que acabei de ler "Noites Brancas", do Dostoiévski. E tenho aquele costumeiro vazio, ao acabar um livro de que gosto muito. Quanto mais leio esse russo, mais fico admirada. Esse foi um dos meus prediletos. E grifei, gridei, grifei. Algo que me soou um pouco com o antes e o depois do por-do-sol, do amanhecer, sabe-se lá os nomes exatos dessa dupla de filmes que me diz tanto sobre encontros. Essa coisa preciosa do encontro entre duas pessoas.

"Escute, por que parece sempre que até o melhor dos homens esconde algo do outro e se cala diante dele? Por que não dizer logo, diretamente, o que está no coração, se sabemos que não serão palavras ao vento? Mas todos aparentam ser mais duros do que realmente são, é como se todos temessem ofender seus sentimentos ao expressá-los muito depressa."

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