sexta-feira, junho 20

:: Quero-quero

Agora que eu comprei meu desodorante Ban, quero, de qualquer maneira, o disco desse cara, original:

terça-feira, junho 17

:: Da gaveta

Quando eu virei adolescente, tinha aquele lance de viajar em grupo, com as amigos prediletos, para ficar dias naquela praia, naquela casa deliciosa com vista pro horizonte, láá do alto...

E então, Dani chegava sempre um dia ou dois depois. Eu não sabia bem por que. Mas ele vinha com uma mochila minúscula que eu nunca entendia como diabos tudo cabia ali, um violão e fitas cassete, só pra mim.

Naquela época, a gente gravava fitas enlouquecidamente, com músicas que nunca tínhamos ouvido antes. Uma delícia aquela coisa de aumentar o som, meio isolada, pra descobrir, descobrir. Éramos grandes amigos. Podíamos passar horas e horas ali na rede conversando sobre todos os detalhes da vida, dos planos e do passado.

O violão ele tirava de uma capa preta bem mais ou menos e tocava, tocava. A gente ria tanto, aquele ataque de riso que vem do estômago, lá do fundo, e não pára, simplesmente não pára. Ele era desafinado e eu não me agüentava. Ele era muito desafinado.

Depois ele me vendeu o violão dele e comprou o meu. Eu tinha apego sentimental, ele sabia que a marca do meu era melhor. Fez questão de ficar com a minha capa marrom, velha, meio rasgada - devia ter alguma coisa cool nisso. E depois, cada um foi prum lado. Nos separamos.

Ele cresceu. Parou com as dores de amores. Mudou de casa. Foi dar aula. Vez ou outra, nos falamos. Fazemos uma festa ou outra em parceria - eu com o som dele; ele com os meus amigos. Ele aprendeu a cantar. Fez daquele jeito desengonçado, sem afinação, um charme de menino. Conquistou os corações.

Ele cresceu e gravou músicas lindas, que traz um pouco de tudo o que ele me ensinou a gostar mais e mais. Um dia eu usei a banda pra sonorizar um programa da Eldorado, da Patricia Palumbo - foi o maior frisson. Deu alegria de ver. De repente, ele faz shows com os amigos, que são também músicos queridos. De repente, eles têm um clipe no youtube que me dá certa nostalgia, que não consigo explicar...

Talvez seja o pré-aniversário. E essa coisa de ver o tempo passar.


quarta-feira, junho 11

:: Quero-quero

Passar um tempo numa farmácia de luxo (rá) comprando cremes novos para o corpo e meus desodorantes BAN. Voltei de NY com um estoque incrível e estou no último; desesperada, claro - o que eu mais gosto, aqui custa somente R$ 32, rá rá rá. Terei de ficar alguns dias sem ir à manicure ou compensar de alguma outra forma esse investimento básico.
:: Repeat

No iPod, sem parar:

Beirut
Sharon Jones
Moreno + 2
Velharias do Gil
:: Sobre a despensa lá de casa

Vira-e-mexe tem aqueles docinhos esculturais da Mara Mello ali no armário de casa, comidinhas da AK Delicatessen na galedeira para uma boquinha e a despensa cheia de coisas de primeira que trouxemos de uma compra caprichada no Santa Luzia. Tem vezes, também, que ficamos semanas, sem ir ao supermercado da esquina e improvisamos o café da manhã por dias com bolacha.