sexta-feira, agosto 31

:: Muito ela



Eu adoro o jeito dela. Cada semana ela começa um regime novo, mas ela é do tipo magra. Ela inventa mudar os treinos também para não estacionar nenhum tipo de gordurinha, mas ela é do tipo que malha. Mais: ela corre no parque, toma sol ao mesmo tempo (atenção) e ainda faz o tipo saudável (dessas que trabalham até tarde, mas levantam cedo pra correr). Esse tipinho insuportável. Ela pega as minhas manias e dissemina. E eu adoro, claro. Mais: ela ri das minhas manias e dissemina essa coisa meio alegre que a gente tem quando se junta. Ela leva marmita para o trabalho e adora quando faço o mesmo. Mas a gente discute porque ela prefere as mesas do refeitório e eu odeio o refeitório. Na verdade, eu odeio aquele andar inteiro. Todas as manhãs ela vem com os casos da noite anterior. Sempre tem um mocinho novo. Ela sempre está apaixonada, mas não tem paciencia para namoro. Quando a coisa tá muito séria, acaba. Ela não gosta de grude e faz aquela banca de independente, mas, dá pra perceber, ela adora quando a gente diz "você é tudo na vida da minha pessoa". Hoje ela disse que está mesmo apaixonada (ela disse: "apaixonada sem precedentes"). Eu gosto disso nela também. Essa coisa exagerada que é meio parecida comigo. Ela fala as coisas na cara, mesmo que sejam coisas doídas. Tem uma tatuagem incrível e eu imitei. Agora temos a mesma japa tatuadora. Ela gosta do México, estuda bebidas e adora tomar um porre. Deois reclama de dor de cabeça. Eu me comovo, e cuido. Uma das coisas que ela mais adora é que eu sei o caminho da antiga casa dela de cabeça - e eu sou a única. Ela tem uma cadela feinha, mas que a gente ama muito. Branquela, diferente dela que é pretinha, e vez ou outra sai pra dar uma volta de bike junto. Ela diz que tem saudade e às vezes me faz convites relâmpagos que dão certo. A gente já se passou por um casal na frente dos elevadores do jornal e depois fez o exercicio do mês pra barriga de tanto rir. Ela adora que eu sempre falo que vou poder pular o abdominal quando tenho ataque de riso. E então é mais ou menos assim. A gente inventa um monte pra história da construção de uma amizade. E a coisa vira verdade.
:: Cinemark, algumas considerações inúteis

Eu me recuso a ir ao Cinemark:

**No Cinemark não basta ter carteirinha de estudante para pagar meia. Você tem de ter a carteirinha + o documento da escola, universidade ou seja-la-o-que-for, original, comprovando que você é SIM estudante.

**O Cinemark é a única rede de cinemas onde você não paga meia às quartas (ou com um desconto, quaquer coisa).

**No Cinemark eles colocam manteiga na pipoca. E, qualquer coisa que você vá comprar ali para beber ou comer, pronto, vale o mesmo ou mais que o preço das entradas (que, atenção, já são um absurdo).

**O Cinemark é reduto de adolescente.

**No Cinemark faz parte das sessões conversar num volume qualquer, como se você estivesse, por exemplo, no sofá da sua casa ou, quem sabe, num bar. Assim, sempre que der vontade.

**Antes e todos os filmes, são minutos e mais minutos (uma coisa assustadora) de trailer e propaganda (o que até pode ser bom caso você seja daquele tipo atrasadinho)

**O Cinemark tem aquelas poltronas que deviam ser proibidas da "turma do gogo", que dá torcicolo. Deviam receber multas altíssimas por isso.

**Todo mundo que vai ao Cinemark, compra pipoca. E todo mundo que compra pipoca e vai ao Cinemark come de boca aberta, fazendo o maior barulho.

**Os filmes do Cinemark são sempre comerciais.

**As filas no Cinemark são sempre gigantescas e a chance dos ingressos estarem esgotados idem.

**As salas Cinemark ficam sempre em shoppings.

Aí, se mesmo assim você vai ao Cinemark, tem de achar uma vantagem ou outra. Eu, por exemplo, raramente vou para levar meu irmão mais novo. Se você tem um irmão mais novo e ama ele mais-que-tudo certamente também encara esse mico de vez em quando. Por isso que resolvi tentar algumas vantagens, mas parei logo.

**No Cinemark as poltronas são muitíssimo confortáveis e o braço é móvel.
:: Do contra

Eu odiei "O Grande Chefe" e que se exploda que o diretor é Lars von Trier!

Eu não gosto de Coza Zero

Eu prefiro salgado do que doce (mesmo na TPM)
:: Bobagens

Hoje mandei a primeira foto via celular pra um amigo meu que mora la em Brasilia e deu tudo errado. Ele tiha avisado que tem um celular daqueles "da idade da pedra". Mas eu tentei mesmo assim. Pouco depois ele, no msn:

- hum, "a mensagem não pode ser exibida".
- ai.
- era muito exibida, a mensagem?
:: Dica musical

Henrique Gomes (o Ricão, pra quem conhece) mandou pra mim e eu gostei:

Lu, vc já viu esse site de música : http://www.musicovery.com ?
Achei bem legal, e como vc é into it...

quinta-feira, agosto 30

:: Provocação

Antes de fazer o meu prato, chequei e-mails. Sempre checo e-mails. Mas hoje tinha uma provocação. Só pode ser. O Mig, de NY, que mandou:

"Dear all,

If you are interested, or know someone interested in a room (furnished), in a 2 bedrooms, small and comfortable, well located (bt. West Village/Soho) apartment, please let me know asap.

Thanks!"
:: Quinta-feira de manhã

A manhã está quase acabando e em breve devo almoçar. Hoje vou almoçar em casa, provavelmente no sofá, com uma manta (que adoro) nos pés. Hoje o trabalho todo será feito só à tarde, e de casa, talvez embaixo de um edredom, porque o frio resolveu apertar - e eu sou friorenta. As panelas estão ali no fogo e o cheiro da comidinha caseira chega até aqui - a cozinha é aberta. Hoje acho que vou pular a salada - é o frio.

Acordei pouco antes da nove, como normalmente tem sido. E, de lá pra cá, já fui de uma casa para outra e li. Só. Comecei pelo Comida, da Ilustrada, e adorei a matéria da Jana sobre a Liberdade. Porque estava mesmo planejando um passeio por lá, principalmente pelo Marukai (um dos mercados verdadeiramente tentadores, cheio de esquisitices orientais). Agora tenho uma espécie de guia dessas coisas estranhas que eu não ia saber o que são e ia ficar nervosa (eu sempre fico nervosa). Depois li a Ilustrada.

Em seguida veio o Paladar e fiquei pensando porque não escrevi um roteiro sobre os drinques quentes de café com alcool antes. Ao mesmo tempo, achei meio deslocado ser publicado agora, quando já está mais calor do que frio. Também fiquei um pouco intrigada com o fato de o repórter ter citado dois drinques do Oscar Café, sendo que a lista era bem enxuta. Justo agora, com esse monte de cafeteria bacana que tem por aí. Oscar Café??? Ok, ali tem café da Fazenda Daterra, do Atelie do Café, mas pelamor. Aquilo lá é um pesadelo. Abriu, fechou, trocou toda a equipe (atenção, toda!). Abriu de novo com o mesmo grau de incompetência. Aquela falta de profissionalismo que irrita, que faz você pagar a conta antes mesmo de tomar o seu café (que você pagou nessa mesma conta), já que o café não chegou depois de 24 minutos esperando. Então, eu me pergunto: e aí que o lugar tem dois drinques bacanas de café com alcool? Se eu vou ficar ali, tomando chá de cadeira? Sendo quase mal-tratada? Se eu nem sequer vou experimentar os tais dos drinques porque ninguém tem capacidade de levá-los à mesa? Enfim. Acabei de ler o Paladar. Depois li o Caderno 2.

O resto do jornal que me espere um pouco. Porque estava ali na minha mochila preta da The North Face (outro post) a revista que comprei ontem enquanto andava na rua entre um ônibus e outro (porque agora minha vida é assim). A Rolling Stone deste mês tem nada mais (ou nada menos que a gente fala?) que Caetano na capa. Com um olho supermaquiado e o outro não. Babei na matéria. Não só porque o Caetano faz todo o sentido na minha vida desde pequena, mas porque o repórter arrasou muito. Marcus Preto foi a alguns shows da turnê de "Cê", dividiu as várias horas de conversa entre camarim e hotel.

A vantagem das matérias longas (e bem escritas, claro) é que você pode aproveitar detalhes que tavez não fizessem sentido se você tivesse espaço só para um lide. E, pra mim, são essas coisinhas que despertam. Saber que ele ama Nescau e que a assistente dele sempre leva um pote quando estão em turnê, para ele se sentir em casa. Que ela desfaz as malas e coloca as roupas no armário pelo mesmo motivo. Ele gosta de comer alface, rucula e qualquer outro verde com as mãos - e pra isso não coloca azeite, apesar de gostar. Ele raramente dorme antes das seis. E frequentemente levanta no meio da tarde.

Tem uma passagem muito boa que traz comentários dos músicos que estão com Caetano no "Cê". Quando Ricardo Dias Gomes foi convidado pra tocar por e-mail, por Pedro Sá, pensou (aqui reproduzo as aspas da matéria): "Caralho! Porra! Vou tocar com o Caetano! O vocalista da minha banda agora vai ser o Caetano Veloso!". Eu achei isso muito bom mesmo. Marcelo Callado disse que conhecia Caetano "de encontrar em festa, no BB Lanches (...)". E aí eu fiquei lembrando dos meus intermináveis e repetidos cafés da manhã no BB Lanches. Aquele suco de fruta-do-conde está entre as melhores coisas da vida. Claro, tomado ali, naquela calçada carioca.

E então comecei a ler a matéria sobre a Céu, mas parei. Vou retomá-la mais tarde. Preferi ler mais um pedacinho do "Guia do Barista", do Bressani, que a Cris Couto editou. Ler e grifar. Anotar alguma coisa do lado. Entrar no mundo do café e fazer com que ele entre no meu mundo. Assim.

Agora vim aqui, porque a primeira bateria de leituras acabou. Ouvindo "Cê" pra ficar no clima, casaco de vó porque estou em casa e não devo nada a ninguém. E o cheirinho de comida.... A hora do almoço chegou.

quarta-feira, agosto 29

:: Dica de (boa) leitura

O mexicano Hugo Delgado, um dos sócios do meu predileto Obá, conta no Basilico sobre sua relação com o ("o", ok?) tequila. Atenção, ficou ótimo.

Leia aqui: http://basilico.uol.com.br/tequila.shtml
:: Pra lembrar da Gi

Ela inventou de me ensinar a amar-mais-que-tudo (porque eu sou mesmo uma exagerada) Spoon. E agora não consigo parar de ouvir e de lembrar dela e de sentir saudade. Mais saudade dela e mais saudade de NY. Porque agora ela esta lá e é onde ela vai ficar. Eu fiquei sem a amiga e sem a cidade da minha vida. Por isso dá-lhe tudo o que há de melhor no mundo da música. Para alegrar e para aquecer.

Roubei do blog dela (www.ohdarling.zip.net):

http://youtube.com/watch?v=nPdP1jBfxzo
:: Na cama com pijama (das coisas muito boas da vida)

Uma cama de casal no chão, edredom branco, canetinhas coloridas espalhadas. De um lado, uma de pijama com o macbook aberto (no gmail, nos blogs). De outro, outra de pijama com o macbook aberto (no gmail, nos blogs). Uma, duas Time Outs. Um moleskine London sendo devidamente preparado para a próxima viagem. Os celulares pretos. Uma tv na frente com a novela ligada. Isso tudo, claro, depois de um jantar-pecado (que é segredo e eu não conto por nada) e todas as intimidades da vida colocadas em dia.

Uma cama de casal R$ 3 000
Um edredom branco R$ 200
Canetinhas coloridas R$ 3,10 cada
Macbook R$ 4 000
Moleskine London R$ 32
Celulares pretos R$ 300
TV R$ 2 000
Jantar-pecado R$ 30

SER AMIGA DA MARI TASSI: NÃO TEM PREÇO!!!

terça-feira, agosto 28

:: Previsões

Ele disse que vai ser pai. Eu disse que vai ser menina. Depois eu adiantei que a primeira coisa que ela vai falar é "papai". E disse também que nesse mesmo dia, a mãe vai virar pra ele e dizer: "Tá vendo? A primeira coisa que ela disse foi mamãe".
:: Ainda sobre o vasto mundo dos motoristas

Sabe que hoje confirmei a última moda entre os motoristas da Folha. Tem acontecido sempre então hoje eu resolvi chamar isso de moda mesmo. Eles pegam seus celulares, colocam na sua mão de repente e mandam você mexer no botão com uma setinha para baixo e mostram fotos das crianças (sempre começa com as crianças), da famlília, da mulher, do cachorro, da casa. E você ali, meio constrangida, meio enjoada porque eles correm e brecam e você quase salta para fora do carro.

Hoje, além do ritual fotos, ainda tive de ouvir um papo (e interagir o mínimo possível, porque olha o naipe) sobre cemitérios. Ele olhou aqueles dois cemitérios próximos um do outro ali na Dr. Arnaldo e:

- Nossa, por que será que tem um cemitério na frente do outro aqui? Será que um lotou e eles tiveram de abrir o outro? Aliás, e aquela lei que um político não sei de onde tentou aprovar? De colocar os defuntos enterrados em para ocupar menos espaço?

segunda-feira, agosto 27

:: Bafo de alho

Será que nosso bafo de alho passa mesmo depois de visitar 9 (bons) árabes em apenas três dias?
:: Elza, a gíria

Hoje entrei no carro da Folha pela segunda vez. Depois de visitar cinco restaurantes árabes no almoço (ai), fui experimentar mais um à noite (ai). E entao entrei no carro com a Cã e disse ao motorista, rua tal, na zona leste. Ele não sabia onde era e foi procurar no guia. Mas, atenção, o guia não estava la. Ele ligou puto da vida pro cara da locadora, responsável pelos carros:

- Po, cheguei aqui no carro, e po, e aí, deram uma elza no meu guia, ta entendendo?

Se ele parasse por aí já ia ter valido, mas ele continuou e foi bom demais:

- O guia não consta do veículo. E nem a capa que eu fiz, po. Ta entendendo? O guia não consta do veículo. E nem a capa que eu fiz!

Dane-se que a comida estava praticamente intragavel. Esses diálogos dão toda a graça na vida.

domingo, agosto 26

:: Descobertas no mundo do café



Outro dia, lendo o SCAA (Specialty Coffee Association of America), descobri algo que achei interessante. Sempre me referi ao aroma do café para descrever aquele perfume que sai da xícara, depois que o café moído já entrou em contato com a água quente (na tempetaruta média ideal de 94 graus para evitar queimar o "pó", que, assim, perde propriedades importantes). Então, fiquei sabendo que existe ainda a fragância, que é o perfume do grão de café antes de entrar em contato com a água. Vejam:

Fragrance
The fragrance is the smell of the ground coffee before the addition of the water. Evaluate the fragrance from weak (0) to strong and potent (3). Negative numbers reflect fragrance faults resulting from defects. Among these the fruity fragrance of a fermented coffee is the most potent

Coffee Aroma
Rate the intensity of the coffee aroma as the nose is first exposed to the wet grounds. The aroma can help you evaluate the flavor and brightness of the coffee. The aroma should be followed while the coffee brews, but it is most potent after breaking the crust of coffee.

sexta-feira, agosto 24

:: Orquestra Imperial, o show



1.

O clímax foi Rubinho Jacobina. Ele é compositor, ele canta, ele toca teclado, ele até ganhou o APCA (premio revelcao da musica popular com o grupo Força Bruta). Mas nao foi nada disso. O climax foi ele ali no palco tentando dançar, tentando se movimentar com algum ritmo. Porque ele simplesmente nao consegue. Ele basicamente nao consegue. Ele pega aquele microfone, vai pro meio daquele palco cheio de gente agitada, canta musicas muitissimo alto-astral sem o menor rebolado. Estou dizendo do corpo mesmo. Porque ele coloca sim aquela plateia toda pra dançar. É uma loucura! É uma delicia: ele vai praquele centro do universo e eu tenho aqueles ataques de riso (quem sabe, sabe). É o auge, pra mim. E entao, aos poucos, ele canta aqui e ali, dançando daquele jeito desengoncado e todo esquisitao, cantando coisas pra pular meio parado, e eu vou relembrando a adolescencia. Acho que é um pouco isso tambem. Nos shows da Orquestra todo mundo sabe cantar tudo, todo mundo decora as letras e pira quando o Amarante entra em cena (ok, eu tambem), mas com o Jacobina é diferente. Porque ele começa a cantar "Artista é o Caralho" (ou "Artista é o K") e eu canto junto. Eu canto junto porque em 1900 e alguma coisa eu ganhei um CD (uma especie de compilacao das melhores e novas bandas do pedaço na epoca, selecionadas durante um festival no KVA (atencao), depois gravado pelo pessoal do Centro Cultural Elenko + KVA (alguem lembra disso??), e la estava ele com a cançao. Bem ali. E eu colocava aquilo sem ter ideia de que Jacobina estaria no palco com os feras da Orquestra Imperial um dia. Sem nem saber quem diabos era o moço. E ele é assim. Ele é que faz sentido num show cheio de hits que levantam a plateia. Ele faz o meu hit e eu pulo, eu sacolejo, eu canto junto.

1b.

Olha só o que o Jorge Mautner (climax dois) diz sobre ele:

"Rubinho Jacobina é irmão de Nelson Jacobina que entre outras coisas é autor de “Maracatu Atômico”. Eu vi Rubinho nascer, e aos 4, aos 7, aos 8, e aos 12 anos, e, daí por diante, sempre eu o via e conversávamos sobre todos os assuntos. Filho do genial cineasta Fernando Coni Campos, Rubinho nasceu e foi educado cercado de artes e liberdades por todos os lados. Eram dias e noites de cantoria, violão, bandolim, cavaquinho. Discussões e filosofias dia e noite. E ele, já desde muito pequeno participava e depois de ouvir atentamente o que se falava, dava a sua opinião e interpretava tudo sempre de maneira espantosa e original. E sempre tudo coroado por uma atmosfera de humor carioca antropofágico universal. Eram conversas de Noel Rosa a Aristóteles, Guimaraens Rosa a Pixinguinha, folclore a Villa Lobos, jazz e rock n roll a Oswald de Andrade, dias e noites sem fim."

2.

Jorge Mautner é aquilo tudo que a gente sabe. E entao, quando Nina Becker começa a cantar "Supermercado do Amor", ele entra de mansinho fazendo aquela citacao no final. Ele é o cara das citacoes melodiosas. Ele é muito foda. Ele fica ali no meio daquele monte de jovem bonito com suas rugas, sua camisa para dentro da calça, seu olhar meio deslumbrado 'praquelas' mulheres gostosas do lado dele, rebolando e requebrando so pra ele. E entao ele pega aquele violino eletrico e quebra tudo. Canta com aquela força, aquela vitalidade, esquenta as memorias. Canta "Maracatu Atomico". Deixa a molecada toda alucinada.

3.

Aí vem o Moreno e o Amarante. Minha relacao afetiva com Moreno logicamente é maior. Eu sei que isso é babaquice, mas ele é filho do Caetano e isso muda tudo pra mim. Muda porque ele cresceu ali, naquele violao do Caetano, naquela voz mansa, no meio daquele monte de musico fodido, no colo da Bethania (imagina dormir, um dia, na infancia, ouvindo cancoes de ninar cantadas pela Bethania??? Atençao!!!). Mais que isso: um show que eu fui dele mudou tudo. A Dri Kuchler disse algo como "Caetano e Moreno numa sala de estar". Adorei isso. Ela resumiu super e com sensibilidade. Eu achei o mesmo e esta entre os meus top 5 da vida. Porque foi aquele clima de conversa, dois violoes, um pai, um filho. Dois musicos que mexem la no fundo da minha alma. Aquele repertorio de cutucar a memoria - as minhas memorias de infancia. E eles proprios recuperaram historias de familia, historias musicais. Arranhavam o violao aqui e ali, riam, se comprometiam, revelavam aquelas historias que faz a plateia rir, leves e gostosas. O Moreno é assim pra mim. E ele tem aquela barba completa, aquela camisa azul-bebe abotoada até a goela, aquela ginga simpatica, aquela voz que parece que vai falhar a qualquer momento.

Aí tem o Amarante. E eu nao tenho muito o que falar aqui. Porque aquela voz rouca, aquele swingue, aquele ar tranquilo...

4.

E claro: alguma coisa precisava equilibrar tudo isso. Eu nao gosto da postura das meninas - e, atencao, isso nao é um comentario de menininha (rara). Thalma de Freitas e Nina Becker têm aquela presença exagerada no palco. Eu, sinceramente, nao sei se ia fazer o mesmo, porque elas sao mesmo duas musas ali no meio, ne? Daquele monte de homem interessante, pudera. Mas elas nao precisavam do exagero. Esse é o ponto. Talvez tenha sim alguma coisa de personalidade no meio daquele teatro todo que me incomoda. Elas sao bonitas e cantam bem por natureza, pra que entao, vestidos brilhantes? Um dourado e outro prateado. Pra que entao aquele monte de rebolada sensual? O lance é que ate perde a graça, porque aquele rebolado incrivel da Thalma, por exemplo, ate o chao, enquanto o Mautner tocava como se fosse pra ela, é repetido tantas vezes, que vira banal. Por que nao parar no primeiro? E dar aquela impressao luxo (nossa, que rebolada incrivel!)? Por que nao? Nina Becker é outro caso. Ela fica com aquele cabelao escorrido meio sem-graca e as costas inteiras aparecendo, sabe? Mas ela nem tem aquele tipo de costas pra mostrar. Enfim, whatever.

5.

O show é aquela bagunça boa. Eu explico assim. Eles perdem a linha. Eles demoram para começar a musica seguinte, eles vao chamando aqueles convidados todos no palco. Eles cantam, cantam, tocam, tocam, fazem zona, dançam (elas rebolam), eles dançam juntinho tambem. Aquela microfonia, aquela acustica terrivel. Ai, quando voce vai ver ja foram quase duas horas e meia de show e voce esta exausta. Eles perdem o timing. Me cansa um pouco, nessa hora. Mas aquela coisa alegre, aqueles musicos cheios de vitalidade, felizes, desorganizados, carismaticos. Aquilo tudo faz valer muito a pena. Mesmo.
:: Quem sabe, sabe

quinta-feira, agosto 23

:: Divertidinho

Estou recrutando estagiarios (bebes tão fofos) para trabalhar comigo num projeto de dois meses. Vou ter de coordenar de seis a oito estudantes de jornalismo, Cada um da sua casa. E entao fiz uns contatos para divulgar as vagas e recebi alguns curriculos. Os e-mails sao os mais engracados. Uma disse que "ficou sabendo do selecionamento" por uma pessoa xyz. A outra escreveu no perfil pessoal que gosta disso e daquilo e vai a academia. A outra fala que tem ingles intermediario e, atencao ao parenteses: "consigo conversar um pouco, mas leitura textual é mais dificil". O que importa, no final das contas, é que a coisa comecou muitissimo bem pra minha dose de gargalhadas diarias.

quarta-feira, agosto 22

:: iPod

Coco Rosie à noite.
Architecture in Helsink pela manhã.
Spoon para o começo da tarde.
Tom Vek para o meio de tudo.
Sondre Lerche para o fim do dia (quando está sol). Madeleine Peyroux caso esteja nublado.
Russel Gunn para um começo de noite feliz e elegante.
Clap Your Hands Say Yeah para pré-balada.
Vive la Fête para pista.
Coco Rosie de novo, para antes de dormir.

sábado, agosto 18

:: Quero mais

:: Eu tenho!

Meu contrato com a Claro acabou e eu fui la ganhar um celular para que eles consigam manter a cliente mais antiga deles e renovar 15 meses de contrato. Eu tenho essa impressao... De que eu sou a cliente mais antiga deles (atencao, eu era da BCP). E, pra quem tem um numero tao sonoro quanto o meu, quem arrisca mudar de operadora? E ai fui ver os modelos pretos porque estou nessa fase sobria do pretinho basico. E ai a mocinha de mau humor explicou isso e aquilo daquele Motorola que eu sou apaixonada ha anos. Que nao vale a pena porque a camera isso, porque o menu aquilo. E eu disse: eu gosto mesmo é da estetica. Isso pode ser a maior burrice. Isso é a maior burrice. Mas e ai? Por que nao? Eu gosto do design da coisa, eu nao preciso de uma camera digital no celular (e esse tem, apesar de ruim), muito menos de um mp3 player porque ja tenho meu iPod (da-lhe estetica). E entao disse, obrigada pelas informacoes, eu quero esse mais bonito mesmo. E, sabe, a Claro sai ganhando. Porque agora eu amo discar no meu novo celular-meia-boca-Motorola. Eu amo ouvir ele tocar. Eu amo mandar mensagens com ele... Estou perdida no mes que vem!

:: Quero-quero

E entao, porque eu estimulei, ele investiu um monte em um fone Bose. Disse que vai me agradecer pra sempre. Porque o fone Bose é assim: quando voce coloca na orelha (sobretudo esse modelo QuietComfort) a sua vida muda inteira. No exato segundo. É praticamente uma magica. Primeiro que voce isola todo o som externo. E aquilo na sua orelha é confortavel, voce nem nota. E entao voce coloca play no que quer que seja e pronto: entra em outro planeta. O fone Bose é simples assim: voce, de repente, está num mundo paralelo da müsica. E ai ta facil esquecer de todo o resto. Acho que ele me agradece por isso. Porque mostrei pra ele uma forma possivel e pratica dele fazer um retiro no meio disso tudo. Eu tambem quero!

terça-feira, agosto 14

:: Deliciosamente cultural

Sexta-feira

Começou com manicure, como é de costume. Depois almoco no Astor, chope com colarinho bem cremoso, picadinho de avó. À noite teve Dominguinhos e Yamandu (afinal, decidiu-se se uso ou não acento em Yamandu? Metade dos discos vem com, metade sem).

Flashs do show:

1.

Eu pra Dri (dupla de boa música):

- É muito bom
- Foda vai ser resistir ao CD na saída...
- Irresistível...

(...)

- Entao... E domingo é Dia dos Pais, né...? E, sabe.... Meu pai ama isso aqui...
- Típico presente que na verdade é pra gente.
- Rara
- Bem Homer Simpsons.

2.

Yamandu:

- Instrumento de corda a gente passa metade da vida afinando e a outra metade tocando desafinado.

Depois do show: Pita Kebab. Sempre uma delícia, com boa música, bons amigos, bom papo, cerveja gelada (apesar de eu ter ficado na água), bons petiscos...

Sábado

Almoço no Salve Jorge do Centro. Recomendo, mas não queria sentar na janela _que, como sempre, sao as mesinhas mais tentadoras. Ali a vista deprime a gente, deixa a gente meio triste e desanimado. E o cheiro que surge da rua acaba qualquer almoco, qualquer bom papo.

Cineinha à tarde em boa companhia, "As Leis de Familia".

Grupo Corpo no Alfa. Primeiro revi "Sete ou Oito Pecas para um Ballet", com trilha de Philip Glass e UAKTI, com aqueles figurinos coloridos e alegres que eu adoro. Revi porque, como de costume, tudo que veio do Corpo pra SP eu assisti (preciso escrever mais sobre isso aqui). Depois veio o novo espetaculo "Breu", com trilha do Lenine. Eu nao gosto de explicar porque eu gostei das coisas. Mas eu achei incrivel. Desta vez, soube que a musica veio antes da danca. E descobri coisas estranahs (que voces todos ja devem saber, ok, ok), como por exemplo que existem partituras (chama assim?) para as coreografias. Enfim, foi lindo, lindo. Vou seguir na minha maratona Grupo Corpo. Sempre.

Domingo

Aquela dobradinha familiar que sempre vale muito a pena! Almoco com receita da vovo, um haddock maravilhoso, com batatas e arroz. Uma sobremsa que saiu do livro de receitas sagrado do outro lado da familia: creme ingles com suspiro mole de ameixas. Um espetaculo. À noite, pizza na Braz. Tem coisa melhor? Se matar de comer boas coisas. Se matar de conversar. Estar com quem gosta. Isso tudo é meio brega, mas eu sou meio brega mesmo.
:: Coisas que a gente aprende

Parte A
Outro dia fui comer uma pizza na casa de um primo dele. Primeiro ele me mostrou um som novo (pra mim) que chama Zebda, que conheceu quando morou na França. Mistura um rock, com pop, com dub (será que eu inventei certo essa mistura?). O Di baixou várias músicas da banda depois disso e me mostrou algumas. Eu gostei. Gostei porque tem algo animado neles que eu gosto. Eu costumo gostar de coisas animadas. E uma boa referência é que os caras já fizeram um show junto com o Asian Dub...

Parte B
No mesmo jantar, ainda aprendi outras coisas (sobre as pizzarias). Cheguei e colocaram o cardápio na minha mão. Escolhe. Sempre é assim (você que entende de comida, você escolhe. Você escolhe onde vamos, você escolhe onde os pais dos amigos do meu amigo vão, você escolhe o bar da confraternização da firma, você sempre escolhe. E tudo). Ai olhei aquilo tudo, pensei em algo básico. Enquanto isso, ele dizia sem parar: hoje você vai conhecer a melhor pizzaria delivery da cidade. Você não tem idéia como a pizza é boa. Os caras são gentis. Chega rápido. E entao a pizza chegou e eu bati o olho direto no "Forno à Lenha" (craseado) estampado na embalagem. E entao nao resisti:

- Entao quer dizer que a pizza mehor de Sao Paulo é feita num forno a lenha com crase?
- Claro, você não entendeu, Lu? A pizza é feita no forno a lenha duas vezes mais do que nas outras pizzarias. Por isso é tão boa!

domingo, agosto 12

:: Frases de efeito que ouvi em uma única sexta-feira

"Quem casa, separa"

"iPod quebra"

Aí, como eu estava na mesa com uma amiga, depois dessas duas que ouvimos de um terceiro, lembrei de uma minha para minha irma (e ela disse que mudou a vida dela):

"Cólica não passa"

Quando a gente finalmente entende que cólica não passa acho que tudo tende a ficar menos traumático. Você coloca aquilo dentro de você, se conforma, e então toma um remédio tranquilamente. Não passou? Você coloca uma bolsa de água quente... Não passou? Você deita no cobertor (faça frio, faça calor) e falta no trabalho. Pronto, sem crise. Cólica não passa então é a gente que tem de fazer ela passar.
:: Quem merece?

Pra começar, um restaurante que diz ser "o mais completo e charmoso" de São Paulo ja se comprometeu. Aí, diz que tem "os famosos cortes argentinos", mas serve um monte de massas e peixes. Medo. E entao minha madrinha foi no tal "Villa Alvear mais-completo-e-charmoso-de-São-Paulo", deu uma olhada no cardapio e...:

- Voces têm caldo verde?
- Nao, senhora. Mas temos o caldo do feijão, ali no bufê de feijoada... (apontando)

sexta-feira, agosto 10

:: Do que a gente ouve por aí

Fui testar um restaurante outro dia. Primeiro que chegam dois almofadinhas (da ala brega) falando em ingles. Depois descobri que so estavam tirando onda. Quem merece? E entao chegaram as respectivas. Uma delas nao parou de falar o jantar inteiro. Abriu o cardapio cheia de si. Comentou os pratos com os amigos cheia de si. Recomendou o sei-la-o-que com bresaola cheia de si e entao:

- Sabe, bresaola?
- ...
- Entao, é um tipo de presunto cru.... Que nao é presunto cru...
- ...
- Nao... É um tipo de carpaccio... Que nao é carpaccio...
:: Para comer e beber

Outro dia fui ao Adega Santiago em um almoco durante a semana. Eu, as amigas. Essa é a melhor parte de ter voltado (fora os perfumes). Nada é impecavel ali, mas tudo é gostoso. Fiquei com vontade de pedir os 100g de Pata Negra de entrada (R$ 46), mas estou descapitalizada (sera que alguem fica diferente pos-NY?). E entao so provamos as azeitonas (verdes e pretas) temperadas. Para beber, tem os vinhos, mas a parte que chama atencao é a das cachacas. Tem varias... Espirito de Minas, Sagatiba e por ai vai... O bolinho de bacalhau é do Espirito Santo (bar dos mesmos donos, no Itaim). Para comer, bacalhau. Qualquer tipo. Pedi um gratinado em lascas para dividir. Custa R$ 67 e eles dizem que é para duas pessoas. Mas, nao. Peca e divida em tres ou quatro, se voce estiver com menininhas. Da certo e fica barato. Cafe e vinho do Porto pra arrematar. Que mais que eu quero?
:: Amo muito tudo isso

E agora que nao consigo parar de ouvir o fofo Sondre Lerche, da Noruega?







Dri Kuchler que me mostrou la em NY. Essas coisas que acontecem sem querer (que eu mais adoro). Ela decidiu (finalmente) comprar um iPod. Fomos na Apple da "quintaavenida" depois de um passeio pelo gramadao do Central Park (que, por sua vez, foi depois do Rosa Mexicano) no primeiro dia da fofis naquela terra incrivel. E ela ficou meio assim se comprava esse ou aquele. Acabou no nano vermelhinho. É pra quem pode. E ai fomos pra casa e o iPod sem musica e eu sem muitas musicas no branquinho (computador novo é assim). E entao ela levou (seguindo minhas recomendacoes) um cd de mp3 suculentissimo que um amigo dela gravou. E ela tambem nunca tinha ouvido Sondre Lerche com calma. Ok. Fizemos o iPod dela, eu coloquei as novidades no meu (of course). E outro dia nos vimos no show da Yusa no Sesc Pompeia e nos duas falamos do mocinho bonitinho - que estamos viciadas e ouvimos sem parar. Ela ja deve ter decorado a letra de "Airpot Taxi Reception" porque é afiadinha no ingles. Eu estou aqui quebrando a cabeca. Mas chego lá!

quarta-feira, agosto 8

:: Do que a gente nega pra gente mesmo

"Falou em voz alta e entrou pelo ouvido..."
:: Os cremes, sempre os cremes...

Ela chegou de viagem com creminhos Dove para os olhos para dar de presente. O primeiro foi assim:

- Eu sei que voce deve ter Lancome, Clinique, Dior. Mas esses aqui sao Dove para usar todos os dias e nao sentir culpa.
:: Rodinha de menina

"Ela me abraca forte sempre!
Com certeza fala mal de mim."
:: Daquelas dicas pra a vida ficar mais gostosa

**Nos palcos: Grupo Galpao com "Pequenos Milagres", no Sesc Consolacao, ate dia 26/08. Eu fui, eu recomendo:




**No cinema: "O Tango de Rashevski"




** iPod: "Boozer", de John Scofield, do disco "A Go Go"



** Comes: a lasanha de massa fresca, em oito finissimas camadas intercaladas com bechamel suave, molho sugo e minipolpettones de carne com um leve toque de canela do Sallvattore, assinada pelo chef Hamilton Mellao. Custa R$ 27 e vale a pena por tudo: porque é boa e pronto. É diferente das classicas e a receita é de familia - ele faz ha mais de vinte anos. O restaurante é sofisticado sem ser pedante, agradavel e (muito bem) decorado por Sig Bergamin. O atendimento é impecavel, com garcons mais velhos e educadééérrimos. Vinhos incriveis. Mas, sem mais comentarios porque nao entendo nada de vinhos.

domingo, agosto 5

:: Da safra "frases boas sem-querer"

A Bel contou que outro dia entrou num taxi e o motorista disse:

- Nao é o pao que engorda, é a barriga.

sexta-feira, agosto 3

:: As pequenas coisas

Sempre que saio da manicure minha vida fica um pouquinho mais feliz - e, as vezes, mais colorida.
:: Quando a gente fala bobagem


Liguei na escola de ingles outro dia, que acabei de me matricular:

- Quem fala?
- Christian.
- Oi Christian, tudo bem? Nao sei se voce lembra de mim, sou a Luiza...

Eu juro que eu ia continuar falando, mas ele me cortou:

- Lembro, claro. Lembro de voce andando nos corredores...

Detalhe: a minha pessoa nunca andou pelos corredores. Atencao. Fingi que nada tinha acontecido e segui com as minhas perguntas. Ele se ligou que eu era aluna nova e ficou aquele clima "que situacao" (pra quem conhece!).
:: Agenda Cultural

Hoje tem show da Yusa no Sesc Pompeia. Eu vou!
Nao pode sair coisa ruim - nem mais ou menos - de uma cubana que adora jazz e MPB, ne?
:: Sobre relacionamentos

Num cafe, batendo papo com amigo querido, perguntei sobre o namoro:

- E o namoro, ta bom?
- Ta otimo, mas as vezes acho que eu devia ter lido menos Nelson Rodrigues.
:: As frases boas sem-querer (adoro)

Outro dia, num almoco em casa com amigas cinquentonas, uma delas, que perdeu o marido ha algum tempo, tava falando sobre essa historia de falar "sou viuva". Nao aguenta mais e, ao mesmo tempo, nao consegue ignorar o que as colegas falam - "que ser viuva tem um charme todo especial". Entao, ela achou uma saida e me contou:

- Aí estou ali, batendo um papo com um moco bacana. E ele pergunta: "E voce tem marido...?". E eu respondo: "Marido? Pra mim meu marido móórreu"!

rara nao e' oteemo?

quarta-feira, agosto 1

:: Dicas para uma vida mais gostosa

**Para ler: materia que saiu hoje no Caderno 2, do Estadao, sobre a exposicao de Richard Serra, no MoMA . Achei um pouco atrasada, porque a expo abriu quando eu ainda estava la - ufa!. Mas vale super. A jornalista, Tonica Chagas, da um baile de texto (impecavel) e ainda traz informacoes interessantissimas. Eu, que ja tinha lido paper de NYU por Gi Gueiros, que tava incrivel, ja tinha lido sites e folhetos no proprio MoMA, achei que acrescentou mais e mais.

**Para ouvir: "It Don't Mean a Thing (if you ain't got that)", com Russel Gunn - da serie vivendo e aprendendo o que é suingue classudo com BZ.

**Para ver: exposicao de Sergio Sister, no Instituto Tomie Ohtake (depois escrevo mais aqui).

**Para comprar: meninas, promocao da Fit

** Para esquentar: drinque de inverno que o Havanna lancou, com espresso, chocolate cremoso e Baiyles.

**Para comer: as delicias de Luiz Emanuel agora no Le Petit Trou (sociedade com o guitarrista Edgard Scandurra, do Ira!), com sua cozinha que traz influencias da Bretanha e da Normandia. A conta, com vinho, sai meio alta. A alternativa e' pedir o menu (entrada, prato e sobremesa) do almoco durante a semana. Custa R$ 36. Os pratos sao muitissimo bem servidos (para dividir, acrescente 20% do valor original. Pode valer a pena).