:: Ai, os livros
Estou nas últimas páginas de "Carême - Cozinheiro dos Reis", de Ian Kelly. Ainda com a cabeça presa na primeira cena, que descreve o jantar que ele fez para os Rothschild, no pomar de laranjeiras.
Sempre que estou chegando no final de um livro começo a rever minhas anotações para pensar qual será a próxima leitura. Tenho vários títulos rabiscados nos caderninhos que carrego na bolsa e depois guardo na gaveta do quarto. Mas, o que mais gosto, é ir até a livraria e ficar ali... Sentar numa cadeira confortável com cinco ou seis livros no colo, pedir um café curto e folhear as opções.
Neste sábado foi assim. Fui à Livraria da Vila (da Vila Madalena) e foi uma delícia. A Cida, que trabalha lá há anos, me conhece desde pequena e sempre me dá as melhores dicas, não estava. Então cheguei perto de uma das meninas que atendem e disse: quero um romance... Um romance ma-ra-vi-lho-so.
Eu não ia comprar nada, além de um CD que fiquei com vontade de dar de presente. Compro o próximo livro somente quando acabo o que estou lendo. Mas queria levantar mais idéias. E então a menina começou a dar dicas. Eu sentei na poltrona ali perto de uma prateleira. E vieram outras duas ao lado.
Todas me traziam livros, deixavam no meu colo e iam me contando histórias. Várias delas, eu já conhecia porque tinha lido. Outras, minha irmã tinha me contado, outras minha mãe. Ainda assim, anotei três sugestões.
"A Distância entre Nós", de Thrity Umrigar, que conta a história de duas mulheres, uma patroa e outra empregada. Se passa em Bombaim, na Índia.
"Na Praia", de Ian Mcewan, sobre recém-casados que vão passar a lua-de-mel, ainda virgens, em uma praia perto do Canal da Mancha. Ele acabou de se formar em história e tem mão com problemas mentais. Ela é violinista e lidera seu próprio quarteto.
"A Trégua", de Mario Benedetti, é escrita em primeira pessoa, em formato de diário. O personagem Martín Santomé conta os dias para se aposentar. Viúvo há vinte anos, mora com três filhos e não se dá bem com nenhum deles. A história ganha outro rumo quando ele conhece uma jovem que vai trabalhar para ele.
Fim de semana que vem, vou voltar lá, sentar ali no café, que agora é filial do Santo Grão e está com cara nova, e fuçar melhor, até resolver qual será minha próxima leitura.
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