domingo, abril 4

:: A partida

Tenho uma coisa muito forte com os detalhes. Mesmo. Hoje assiste "A Partida" e é como se muita coisa tivesse mudado. Foi um dos filmes mais sensíveis que já vi. Uma coisa a história do rapaz que deixa Tóquio depois de ver, com tristeza, sua orquestra dissolver e ter de deixar seu violoncelo de lado. E então ele vai para uma cidadezinha do inteior do Japão e é empregado em uma empresa que prepara defuntos: limpeza do corpo, roupa, maquiagem, o tom exato do batom, as mãos cruzadas sobre o peito, o terço. De arrepiar. E gosto de todas as passagens mais simples, ele observando um salmão ou outro tentando vencer uma correteza, a casa de seu chefe, cheia de plantas e vida, o LP do Pablo Casals, que aparece no fundo de uma das cenas na casa onde vive, onde antes funcionava o café de sua falecida mãe.

Um comentário:

cami disse...

Lu,

também fiquei profundamente tocada com a delicadeza marcante desse filme. gostei muito. beijocas,