:: Pequenos gestos
Ela me recebe em casa com velinhas sobre a mesa e uma saladinha caprichada, com aqueles minitomatinhos vermelhos, num brilho só, e tão docinhos, que não tem como negar. Depois inventa tudo quanto é assunto, mas não me deixa em silêncio para que não venha o vazio.
Ele faz diferente. Até fica em silêncio. Mas abre a mão como uma conchinha para eu recostar a cabeça. E a mão é tão grande, tão quentinha, tão macia, que faço dali meu travesseiro. E até adormeço. Adormeço com mais tranquilidade, porque ele está cuidando dos meus pensamentos.
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