:: As decisões e a despensa
E então abri minha geladeira porque já passa muito, muito de meio-dia. A Coca Zero acabou (e, aqui na casinha, é mais grave faltar Coca do que papel-higiênico). Por isso tive de abortar a missão "almoço". Farei um café da manhã repetido, com uma emocionante xícara de leite desnatado com café, uma fatia de queijo serra da Canastra, uma fatia daquele pão bom, daquela padaria fofa, onde preciso voltar, a Marie-Madeleine. E o processo do acordar nesse sábado de chuva vai se arrastar um pouco ainda. Porque, sabe, estou tomando café da manhã. E aí minha cama de edredon branco e lençóis igualmente brancos, perfumados de lavanda, me chama e aquela obra completa de Manoel de Barros ali ao lado e as lindas canções do Metá Metá, do Wisnik, do Itamar. Essa manhã, que já virou tarde, sem perder a cara da manhã, está meio assim.
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