:: Passo-a-passo
Sabe que outro dia a Gi inventou de me mandar um CD por e-mail. Foi assim, a gente estava conversando super, morrendo de saudades e tal e eu perguntando sobre os shows e as novas músicas. E então ela teve a idéia ousada de mandar um CD por e-mail _uma música em um e-mail de cada vez, de gmail para gmail. No final das contas, a coisa deu errado. Algumas tocaram, outras não. E eu continuei com vontade de um CD novo by Gi. Todos sempre muito bons, cheio de surpresas e, ås vezes, velharias incríveis, que a gente adora relembrar.
Por falar nessa mania de passo-a-passo, hoje ela mandou, por e-mail, fotinhos do processo de produção do ravióli de beterraba. Veja se não dá vontade? Com certeza estavam ali na cozinha enquanto tocava um sonzinho gostoso. Ai, ai. Isso tudo, claro, em plena NY. Até dói.
segunda-feira, março 31
:: Ainda os sucos
A maior viciada em coca-cola light do mundo (eu), agora inventou de, em algumas ocasiões específicas, tomar suco no lugar de refrigerante. E é bom. Neste find experimentei uma deliciosa (e refrescante) mistura de carambola com lichia e o clássico de uva com água de coco. Uma beleza.
A maior viciada em coca-cola light do mundo (eu), agora inventou de, em algumas ocasiões específicas, tomar suco no lugar de refrigerante. E é bom. Neste find experimentei uma deliciosa (e refrescante) mistura de carambola com lichia e o clássico de uva com água de coco. Uma beleza.
:: Desejo de atum
Já faz uns dias que ando com desejo de comer atum. Quando lembro do que eu comi no charmosíssimo Robin des Bois, na Capote Valente, em Pinheiros, fico com água na boca. Desde que fui lá pela primeira vez, tenho vontade de voltar e voltar. O atum selado e depois passado no gergelim preto-e-branco (lindo) é servido com uma saladinha de agrião e um purê cremosíssimo de banana-da-terra. E o prato, que é muito bem-servido, de repente satisfaz duas pessoas e custa R$ 34. Para acompanhar, uma taça de espumante com perfume de gengibre. Não é incrível?
E então, se eu resolver cozinhar em casa, a Jana ensinou uma recetinha básica por telefone, outro dia. Fiquei curiosa. Ela disse assim:
"Corte o atum em fatias de um dedo e meio de largura, como um sashimi. Tempere com um fio de azeite, sal, pimenta-do-reino, casca do limão-siciliano ralada (ou aquele tempero da Bombay, de casca de limão desidratada), e aquele temperinho que vende na Liberdade, da marca S&B, chamado sansho no ko. Sele todas as faces para ficar levemente esbranquiçado. Pronto."
Já faz uns dias que ando com desejo de comer atum. Quando lembro do que eu comi no charmosíssimo Robin des Bois, na Capote Valente, em Pinheiros, fico com água na boca. Desde que fui lá pela primeira vez, tenho vontade de voltar e voltar. O atum selado e depois passado no gergelim preto-e-branco (lindo) é servido com uma saladinha de agrião e um purê cremosíssimo de banana-da-terra. E o prato, que é muito bem-servido, de repente satisfaz duas pessoas e custa R$ 34. Para acompanhar, uma taça de espumante com perfume de gengibre. Não é incrível?
E então, se eu resolver cozinhar em casa, a Jana ensinou uma recetinha básica por telefone, outro dia. Fiquei curiosa. Ela disse assim:
"Corte o atum em fatias de um dedo e meio de largura, como um sashimi. Tempere com um fio de azeite, sal, pimenta-do-reino, casca do limão-siciliano ralada (ou aquele tempero da Bombay, de casca de limão desidratada), e aquele temperinho que vende na Liberdade, da marca S&B, chamado sansho no ko. Sele todas as faces para ficar levemente esbranquiçado. Pronto."
terça-feira, março 25
:: Os supermercados da vida
Outro dia, ela me contou que resolveu fazer comprinhas, pegou um táxi e foi ao supermercado dar um toque de sofisticação na rotina. Comprou queijo Camembert President (aliás, outro dia comi uma manteiga President, nada melhor), um vinho do Porto e otras cositas mas. E então, depois disso, disse assim: "Agora estou pronta pra receber Lulu na minha casa".
Outro dia, ela me contou que resolveu fazer comprinhas, pegou um táxi e foi ao supermercado dar um toque de sofisticação na rotina. Comprou queijo Camembert President (aliás, outro dia comi uma manteiga President, nada melhor), um vinho do Porto e otras cositas mas. E então, depois disso, disse assim: "Agora estou pronta pra receber Lulu na minha casa".
segunda-feira, março 24
:: Da gaveta de lembranças
Eu aproveitei esse gancho do Sedex, claro, pra fuçar meu caderno de viagem, que tem de tudo um pouco. Peguei uns postais do Matisse, outros do Klimt e resolvi dar uma olhada em algumas anotações. É sempre um momento mágico reler as histórias dessa viagem. E então, enquanto eu passava algumas páginas com rapidez, achei aquele guardanapo com um monte de bilhetinhos de feliz aniversário.
Me lembro dos mínimos detalhes. As meninas fizeram o maior esquema para armar a surpresa. Até o ano passado, eu tinha tido apenas uma comemoração surpresa - quando minhas amigas de anos resolveram ir até o meu prédio da PUC com bolo e velas e fizeram o maior alarde, uma delícia.
Enfim, naquele dia de pré-aniversário, a Li me fez colocar a roupa mais bonita do guarda-roupa, fez uma maquiagem básica em mim e me fez até usar salto. Depois me colocou dentro de um táxi, dizendo, “estamos atrasadas, vamos cruzar de west pra east de táxi mesmo”. Fui quase de olhos vendados. De repente, o táxi parou, milagrosamente depois de não pegar trânsito algum, e a porta se abriu. Na calçada, estavam Mari Tassi, Bru e Gi, me esperando, todas lindas. Quando olhei pra cima... simplesmente estávamos no restaurante do Daniel Boulud e eu, prestes a ganhar um jantar maravilhoso, com direito a entradinhas, vinho, sobremesa e... vinho de sobremesa!
Foi uma experiência deliciosa, fora o fato de termos sido meio maltratadas no inicio, pois jovenzinhas como nós não fazem o tipo daquele lugar. Precisamos falar francês com a garçonete e pedir um vinho pra coisa se acalmar. Meio nojento, mas, nada abalou aquele momento.
No dia seguinte, voltei ao MoMA para ver a exposição do Richard Serra, que estava grandiosa - e até assusta. E assim foi meu pré-aniversário nova-iorquino. Básico.
Eu aproveitei esse gancho do Sedex, claro, pra fuçar meu caderno de viagem, que tem de tudo um pouco. Peguei uns postais do Matisse, outros do Klimt e resolvi dar uma olhada em algumas anotações. É sempre um momento mágico reler as histórias dessa viagem. E então, enquanto eu passava algumas páginas com rapidez, achei aquele guardanapo com um monte de bilhetinhos de feliz aniversário.
Me lembro dos mínimos detalhes. As meninas fizeram o maior esquema para armar a surpresa. Até o ano passado, eu tinha tido apenas uma comemoração surpresa - quando minhas amigas de anos resolveram ir até o meu prédio da PUC com bolo e velas e fizeram o maior alarde, uma delícia.
Enfim, naquele dia de pré-aniversário, a Li me fez colocar a roupa mais bonita do guarda-roupa, fez uma maquiagem básica em mim e me fez até usar salto. Depois me colocou dentro de um táxi, dizendo, “estamos atrasadas, vamos cruzar de west pra east de táxi mesmo”. Fui quase de olhos vendados. De repente, o táxi parou, milagrosamente depois de não pegar trânsito algum, e a porta se abriu. Na calçada, estavam Mari Tassi, Bru e Gi, me esperando, todas lindas. Quando olhei pra cima... simplesmente estávamos no restaurante do Daniel Boulud e eu, prestes a ganhar um jantar maravilhoso, com direito a entradinhas, vinho, sobremesa e... vinho de sobremesa!
Foi uma experiência deliciosa, fora o fato de termos sido meio maltratadas no inicio, pois jovenzinhas como nós não fazem o tipo daquele lugar. Precisamos falar francês com a garçonete e pedir um vinho pra coisa se acalmar. Meio nojento, mas, nada abalou aquele momento.
No dia seguinte, voltei ao MoMA para ver a exposição do Richard Serra, que estava grandiosa - e até assusta. E assim foi meu pré-aniversário nova-iorquino. Básico.
:: A volta de NY
Dia 10 de março fez um ano que fui para NY. De lá pra cá, a viagem sempre volta (na mente, no dia-a-dia, nas referências). Outro dia, por exemplo, chegou um Sedex com alguns livros que eu e a Li não conseguimos encaixar nas malas. A versão em inglês de “Pride and Prejudice”, da Jane Austen, guias da cidade e... o meu querido Zagat. Ganhei o Zagat de presente da Li um dia que fomos ao Dean & DeLuca pela segunda ou terceira vez, logo no começo da viagem.
Parei ali na ala dos cafés e acessórios por um tempão enquanto lembrava de alguns episódios de Felicity e ouvia a trilha do supermercado dos sonhos - estava tocando Jamie Cullum. E então, na hora de pagar qualquer bobagem que eu tinha comprado, a Li pegou o Zagat e me deu de presente. Foi um momento lindo porque esse incrível guia de restaurantes me acompanhou literalmente debaixo do braço dali pra frente, até o fim da viagem.
Aproveite as minhas referências nessa área para grifa-lo inteirinho. Uma beleza. Estão marcados os restaurantes que eu queria ir sem falta, os restaurantes que me indicaram lá mesmo, os restaurantes que saiam na Time Out e eu anotava também.
Depois de abrir a caixa do Sedex, deu aquele aperto. Primeiro corri os olhos nas páginas do meu guia, que ganhei de Natal da sogra, espiei as minhas fotos prediletas. Depois, peguei o Zagat e, depois de relembrar momentos gastronômicos inesquecíveis, coloquei ele aqui na minha prateleira de livros prediletos, bem na frente da minha cama, para onde eu olho antes de dormir...
Agora ficou mais recorrente essa coisa de relembrar os momentos da vida que a gente nunca (nunca) deve esquecer.
Dia 10 de março fez um ano que fui para NY. De lá pra cá, a viagem sempre volta (na mente, no dia-a-dia, nas referências). Outro dia, por exemplo, chegou um Sedex com alguns livros que eu e a Li não conseguimos encaixar nas malas. A versão em inglês de “Pride and Prejudice”, da Jane Austen, guias da cidade e... o meu querido Zagat. Ganhei o Zagat de presente da Li um dia que fomos ao Dean & DeLuca pela segunda ou terceira vez, logo no começo da viagem.
Parei ali na ala dos cafés e acessórios por um tempão enquanto lembrava de alguns episódios de Felicity e ouvia a trilha do supermercado dos sonhos - estava tocando Jamie Cullum. E então, na hora de pagar qualquer bobagem que eu tinha comprado, a Li pegou o Zagat e me deu de presente. Foi um momento lindo porque esse incrível guia de restaurantes me acompanhou literalmente debaixo do braço dali pra frente, até o fim da viagem.
Aproveite as minhas referências nessa área para grifa-lo inteirinho. Uma beleza. Estão marcados os restaurantes que eu queria ir sem falta, os restaurantes que me indicaram lá mesmo, os restaurantes que saiam na Time Out e eu anotava também.
Depois de abrir a caixa do Sedex, deu aquele aperto. Primeiro corri os olhos nas páginas do meu guia, que ganhei de Natal da sogra, espiei as minhas fotos prediletas. Depois, peguei o Zagat e, depois de relembrar momentos gastronômicos inesquecíveis, coloquei ele aqui na minha prateleira de livros prediletos, bem na frente da minha cama, para onde eu olho antes de dormir...
Agora ficou mais recorrente essa coisa de relembrar os momentos da vida que a gente nunca (nunca) deve esquecer.
terça-feira, março 18
:: Das comidinhas do coração
Quando bate aquela saudade da família nuclear, sempre nos encontramos em torno da mesa. Lentamente comemos aperitivos enquanto falamos de coisas superficiais do dia-a-dia e preparamos o restante do almoço _para depois vir o principal, as conversas profundas e o melhor da boa mesa. Uma tacinha de um vinho que ficou na adega esperando o momento, ågua com gas e as tais mulheres do jazz....
Neste fim de semana foi tudo meio ao contrário. Não teve essa coisa de petiscos, as pessoas principais chegaram tarde, os menores estavam com sono e com fome.
E então, quando papai chegou, sentamos à mesa. Ele trouxe massa da Aninha Soares, do Mesa III. Como sempre, deliciosa. Comemos um ravióli de carne-seca e abóbora, com um adocicado molho de tomate e, claro, parmesão ralado na hora.
Depois, tomamos um chá quentinho de uma caixa encantadora que a Li trouxe de Londres, com chás de Darjeeling e tudo. Um sucesso.
***
No dia seguinte, fui com a Mari matar a saudade do Ritz. Tomei caipirinha de lichia e comi penne com aspargos e presunto cru, que amo e não troco. A Mari pediu o mediterrâneo e disse: "é em homanagem a Gi". É aquele com tomatinho, manjericão e mussarela de búfala. Pasmei quando, å noite, quando cheguei em casa, tinha e-mail da Gi chamado: "Ritz em casa", com duas fotos. Uma delas é essa aqui:
Quando bate aquela saudade da família nuclear, sempre nos encontramos em torno da mesa. Lentamente comemos aperitivos enquanto falamos de coisas superficiais do dia-a-dia e preparamos o restante do almoço _para depois vir o principal, as conversas profundas e o melhor da boa mesa. Uma tacinha de um vinho que ficou na adega esperando o momento, ågua com gas e as tais mulheres do jazz....
Neste fim de semana foi tudo meio ao contrário. Não teve essa coisa de petiscos, as pessoas principais chegaram tarde, os menores estavam com sono e com fome.
E então, quando papai chegou, sentamos à mesa. Ele trouxe massa da Aninha Soares, do Mesa III. Como sempre, deliciosa. Comemos um ravióli de carne-seca e abóbora, com um adocicado molho de tomate e, claro, parmesão ralado na hora.
Depois, tomamos um chá quentinho de uma caixa encantadora que a Li trouxe de Londres, com chás de Darjeeling e tudo. Um sucesso.
***
No dia seguinte, fui com a Mari matar a saudade do Ritz. Tomei caipirinha de lichia e comi penne com aspargos e presunto cru, que amo e não troco. A Mari pediu o mediterrâneo e disse: "é em homanagem a Gi". É aquele com tomatinho, manjericão e mussarela de búfala. Pasmei quando, å noite, quando cheguei em casa, tinha e-mail da Gi chamado: "Ritz em casa", com duas fotos. Uma delas é essa aqui:
:: A (pequena) lista das vantagens
"Juno" tem três coisas boas, ou quatro:
- O diretor, Jason Reitman, fez também "Obrigado por fumar".
- A protagonista é boa atriz
- A última cena é fofa
- A trilha é incrível
....e eu não paro de ouvir. Ganhei o disco da Mari neste fim de semana, entre um almoço delicioso e uma sessão de cinema.
Agora não saio da sequência 3, 11, 17 e 19. São elas:
3. A Well Respected Man - The Kinks
11. Expectations (Remastered Version) -Belle & Sebastian
17. Anyone Else But You Moldy Peaches
19. Anyone Else But You Michael Cera & Ellen Page
"Juno" tem três coisas boas, ou quatro:
- O diretor, Jason Reitman, fez também "Obrigado por fumar".
- A protagonista é boa atriz
- A última cena é fofa
- A trilha é incrível
....e eu não paro de ouvir. Ganhei o disco da Mari neste fim de semana, entre um almoço delicioso e uma sessão de cinema.
Agora não saio da sequência 3, 11, 17 e 19. São elas:
3. A Well Respected Man - The Kinks
11. Expectations (Remastered Version) -Belle & Sebastian
17. Anyone Else But You Moldy Peaches
19. Anyone Else But You Michael Cera & Ellen Page
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