domingo, agosto 31

:: Lei seca

Não resisti e roubei do blog da Bi (www.aguce.blogspot.com):

:: Paris, Paris

Outro dia, ela escreveu lá da Paris, dizendo que amou os discos que gravei pra ela antes de partir - entregues no almoço de despedida, num dia chuvoso, que ajudou pra aumentar um tanto a dor que a gente sente quando um amigo parte... E eu fiquei toda feliz, porque fico mesmo feliz quando gostam dos discos que eu gravo. E ela, pra compensar (rá rá), deu uma dica também:

"Outro dia escutei aqui uma mocinha que achei muito fofa, ñ sei se vc conhece ou vai gostar, mas dá uma olhada, chama Lisa Ekdahl. Tem uma versão fofinha de "It's all so quiet", uma que chama "You're gonna see a lot of me", outra que chama "But nor for me" dentre várias que tb tão fazendo parte da trilha sonora parisiense."

Eu baixei algumas já, tem umas cafoninhas, mas me divirto. Tem uma que me lembrou uma mistura de Enya com aquela moça-famosa-que-eu-não-suporto (rá) que fez a trilha do Titanic (rá rá). Mas, sabe, eu ainda não ouvi as duas indicadas, então depois eu conto mais. Afinal, minha amiga tem bom gosto - muito bom gosto.

sábado, agosto 30

:: Sábados burocráticos

Depois que a gente vira adulto - e não tem mesmo mais volta - o sábado vira um dia burocrático, para resolver as coisas práticas da vida que a gente nunca tem tempo. Entao eu roubo o carro na sexta à noite, sábado levanto bem (bem) cedo. Abro a janela e dá certo desânimo difícil de controlar quando o tempo está ruim. Depois de um café rápido enquanto passo o olho nas manchetes do jornal, vou ao inglês, que acaba só 13h.

Depois que a gente vira adulto (e não tem mais volta), sábado fica burocrático mas não menos glamuroso: depois do inglês, mesmo quando o frio aperta, lá estou eu de havaianas para fazer a unha -- vermelhíssima. Mãos e pés em ordem, é hora de buscar os quadros emoldurados que você deixou na loja de molduras no sábado anterior. E aí dá aquela alegria de ver o poster do Matisse, ali, dançando pra você, que, mais tarde, vai ocupar a parede da salinha-micro-de-jantar.

No supermercado, a idéia é algo rápido e prático e em conta, mas nunca dá certo. Saio carregada de coisinhas gostosas pra receber os amigos para o chá - se vierem. Também aproveito para colorir um pouco mais a fruteira do centro da mesa. E então é hora de ir na loja de presentes porque quinta é dia de jantar especial, na casa de amiga-aniversariante.

Frio, muito frio nos pés, ar quente no carro e é hora de ir pra minicasa. Descarregar tudo sozinha dá certo trabalho, mas é gostoso. Neurótica por arrumação, tudo está em seu devido lugar e é hora de preparar algo rápido para o almoço. Depois de comer lentamente, lavar louça dá certa preguiça. Tudo nos trinques, é hora de vir aqui, escrever um pouco para aquecer.

Hoje é sábado, mas também é dia de trabalhar. Sem crise.

quarta-feira, agosto 27

terça-feira, agosto 26

:: Os sábios

Papai diz: "uma mudança nunca é só uma mudança de casa".
E eu anoto.

segunda-feira, agosto 25

:: Quero-quero

**Tomar suco de fruta-do-conde do BB Lanches, no Leblon

**Comprar o chá de ervas, com pedacinhos de maçã e cascas de limão da Loja do Chá - Tee Gschwendner para servir em casa nas tardes mais frias

**Visitar de novo a loja da Renata Arassiro para comprar chocolatinhos esculturais, com sabores cítricos, para servir com café da Fazenda Daterra
:: As mesmas idéias

No domingo, Mari, Papai, Bé e Bru tiveram a mesma idéia: me visitar assim que chegassem de viagem.

quinta-feira, agosto 21

terça-feira, agosto 19

:: Fuçando, fuçando

Já faz parte de mim essa mania de ver com que tipo de busca as pessoas chegam aqui.
Olha só o que apareceu de novo:

- "juarez maciel e grupo muda - próximo evento"
- "recados indiretos para alguém que a gente ama"
- "feitiços - dar espinhas em pessoas" ***(rá rá rá, esse aqui é muito bom!)
- "brooklyn funk essentials"
- "passo a passo da extração de café"
- "o que é monkfish?"
- "regras básicas para quem quer cantar"
- "fujiya and miyagi"
- "lojas em williamsburg (NY)"
:: Repeat

Duas do Money Mark:

"Hand in Your Head" + "Pick Up Pieces"
:: A primeira seleção

Comprei o meu som (charmosinho, de madeira e pequeno) com o meu primeiro salário da vida, quando eu era uma miniestagiária da Revista Submarino. Guardei centavo por centavo (porque naqueles tempos eu tinha benefícios e não gastava com alimentação e transporte por fora), fui ao FastShop com o meu pai e comprei à vista. Foi uma alegria - que dura até hoje porque essa coisa de parar para ouvir música sempre vai ser um momento especial pra mim.
Enfim, o mesmo som-fofo agora foi pra minicasa. E lá, os primeiros discos que tocaram foram, nessa ordem:


:: Remedinhos pra alma

Quando a gente fica triste, ajuda essa coisa de ver espetáculos-que-a-gente-ama-muito. O Grupo Corpo é um pouco assim pra mim. E domingo eu estava lá no Alfa, pra rever duas apresentações que já havia assistido e não canso nunca: "21", com trilha do Uakti (foto), e "Breu", com trilha do Lenine.


quarta-feira, agosto 13

:: Saladinhas coloridas

Lá em NY, ela faz um monte de saladinhas diferentes e a gente fica morrendo de vontade de imitar. Olha só:

*milho, cereja azeda, manjericão e queijo feta
*endívia, rúcula e palmito
*beterraba, melancia, queijo de cabra e hortelã

terça-feira, agosto 12

:: Sobre as mulheres

Hoje reclamei de dor na perna. Aí ela disse que TPM era desculpa de mulher chata (rá), a outra, ao lado, me entendeu. Depois, ela fez sua própria propaganda assim:

"Fulana, 27 anos, 1,73, olhos claros e sem TPM."

segunda-feira, agosto 11

:: Dia dos pais na cozinha

Depois de sair do jornal pra lá das 21h na sexta, acordar cedíssimo no sábado para ir pro inglês (até 13h), carregar coisas e mais coisas pro bolhinha, voltar, esperar o carro do jornal, dar um pulo num café novo, ir pro plantão da noite, que, em vez de acabar meia-noite, como previsto, seguiu a todo vapor até 2h30, com ataque da Rússia, destruição de acampamento das Farc, enchente no Vietña com 80 e sei-lá-quantos mortos, Olimpíadas e afins, enfim dormi. Pouco depois, despertador toca "dizendo": acorde, rápido, tome um banho, rápido, se arrume, rápido, pois é hora de ir ao supermercado.

Foi mais ou menos assim. Tudo rápido, eu já estava no supermercado lotado pra comprar os ingredientes para o almoço do Dia dos Pais, pendurada no telefone para confirmar alguns detalhes com a sis.

Cheguei um pouco depois dela e combinamos que uma ajudava a outra nas missões-não-muito-nobres (lavar a louça, juntar o lixo, bla bla). Ela ia fazer a sobremesa e eu as entradas. O prato principal ainda é coisa do papai. Música deliciosa tocando e a coisa andou.

Ela preparou o clássico cheesecake de frutas vermelhas (com mirtilo e tudo) e eu fiz incríveis brunchettas com gostinho de alho, tomate e manjericão, as clássicas, e canapés de brie quente, com geléia de damasco e lâminas fininhas de amêndoas para dar um toque final. hummm.

Ninguém pode concorrer com o prato principal: lasanha de camarões, um sucesso. Espumante para brindar um monte de coisa que a família andava precisando brindar mesmo, vinhos tintos pra depois e o meu licorzinho amado pra encerrar. Espresso Café Orfeu e alegria suprema depois de tudo.

Papai ganhou, além da mão de obra das filhas na cozinha, o que pra ele já é presente suficiente, um livro de café lindo, com imagens gostosas de ver. Pra melhorar, foi dia de filho ganhar presente também. Ganhamos uma panela de macarrão maravilhosa, cada uma, paninhos de prato com crochê colorido na ponta e, o pequetucho, DVDs do Cirque du Soleil. Fofo.

Quem precisa dormir?

sexta-feira, agosto 8

:: Por e-mail

"Lu, vc precisa começar a rir "hahaha" e não "rarara"!"

quinta-feira, agosto 7

:: O tempo, o trabalho e as amizades

Sabe que essa coisa de trabalhar muito é ótimo para os aficionados (eu), mas tem uns momentos de crise também. Na hora que você percebe que está há dias, semanas, meses sem ver seus amigos, a coisa aperta - na maioria das vezes aperta mesmo. Porque, além de amar trabalhar eu gosto de estar com as pessoas e sou meio manteiga derretida.

Aí, um amigo puxa assunto, te lembra que vocês não se encontram há milênios e bate uma crise. Aí, você tenta combinar alguma coisa, urgente. Nunca dá certo, sempre aparece alguma coisa que estraga - e essa coisa sempre tem a ver com o trabalho - rá.

Pois então, hoje IgPop falou comigo no msn (esse instrumento que uso quase nunca, porque realmente me dispersa), contou do trabalho novo e, melhor, disse que está bem aqui do meu lado, nesse centro descuidado e meio fedido. Almoço agendado para sexta da outra semana, que deve estar mais tranqüila. E nada de quilo e tal, porque temos de dar o tom de um encontro mesmo - vou até pegar um táxi (rá).

- Então vamos no Dona Onça, sexta que vem, da outra semana?
- Vamos andiantar pra quinta?
- Quinta tenho reunião de pauta...
- Ah tudo bem....

Dali a pouco:

- INDESMARCÁVEL!!!

E aí a crise de não ver os amigos volta e fica ainda maior.

quarta-feira, agosto 6

:: As respostas

Quando perguntei se ela estava melhor hoje, foi assim:

"Pior do que ontem, melhor do que amanhã! rá"

segunda-feira, agosto 4

:: Das amizades antigas

Sabe que tem um amigo meu, de infância, que falava comigo na "língua do o", quando a gente era pequeno, e morria de rir de tudo - e às vezes eu ficava até em crise porque queria "conversar sério", aquela coisa de adolescentinha - um dia me convidou junto com uma amiga minha para um jantar na casa dos pais dele, quando ele ainda morava ali. E aí nos recebeu ao som de jazz, ainda pequenos (com uns 18, 19 anos?), com taça de espumante, enquanto preparava um delicioso salmão ao forno, com aspargos e cuscuz, um delírio. À mesa, ele discorria sobre a geração beatnik e coisas do gênero.

Desde então, saímos para jantar apenas duas vezes: uma delas, quando nos encontramos na rua sem querer e fomos ali na Estação Pizza-Bar, lugarzinho meio hippie que não tem nada a ver com a gente. Outro, fomos ao La Tartine, com a mesma amiga do primeiro jantar. E foi tudo uma delícia, sobretudo nos momentos em que ele se comunicava com o garçom e dizia: uma taça de vinho tal e uma água, "em copo alto, por favor, com gelo". Depois, eu me lembro, discutimos muito sobre o hábito horroroso de ter copos de requeijão em casa, e a nossa amiga achou a gente uó - tipo arrogante.

Nunca mais marcamos de nos ver. Mas continuamos comendo muito bem e nos encontrando eventualmente. Outro dia, ele virou artista e saiu na capa do Caderno 2. Eu liguei pra fazer festa - eu sempre aproveito as oportunidades para fazer festinha. Logo depois, ele saiu no Mais! e me ligou pra perguntar se era coisa minha (e não era). E então, outro dia nos encontramos no Bar do Betinho, numa tarde ensolarada, para uma incrível feijoada, cada um na sua mesa. Lá, deixamos um jantar pré-combinado, pois agora ele se mudou e tem casa própria. Ainda assim, a coisa nunca vingou.

E hoje recebo e-mail dele convidando pra abertura de uma exposição, no Sesc Pinheiros, um luxo! E eu respondi orgulhosa e perguntei de novo do nosso jantar. E ele:

"Vamos combinar?
Ultimamente eu tenho jantado qualquer coisa que lembra um sanduíche em cima do computador...Me lembra um certo filme do Kubrick...
'Trabalho sem diversão faz de um gourmet um glutão'...
Aquele em que o personagem principal mata a família toda quando fica meio entediado... pois é. Tô assim!
Beijo!"

E eu amei, e vim aqui escrever, antes da pizza que vou comer no jornal com marie e neide, porque hoje a coisa vai longe.


sexta-feira, agosto 1

:: Das fotos prediletas


:: Os jardins





fotinho da viagem do Rigo, no Uruguai