quarta-feira, setembro 22

:: Repeat

O disco da Lulina é bonitico demais. Ela pede pra gente não chamá-la de fofa. Mas... Fazer o quê? Já ouviu? Numa entrevista que ela deu pro Bruno Saito, na Ilustrada, falou assim: "Tem umas partes mais bonitinhas, outras mais escrotinhas. É uma mistura. Não venha me dizer que sou fofa. Tenho também a parte safada e brava, como qualquer pessoa normal". Mas o começo da matéria dele é o que mais gosto. Dessas que a gente queria ter escrito.


"A Lulilândia é um reino (des)encantado de solo bom para a criação de minhocas. Por ali caminha um príncipe pobretão que não tem cavalo branco. A população local comemora o Réveillon várias vezes ao ano, para esquecer as mágoas. E, enquanto olham para o céu, todos se embriagam com uma bebida chamada sangue de ET.
Lulilândia é também a mente frenética da publicitária Luciana Lins, 30 ("nascida em Recife, mas olindense de formação"), que, nas horas vagas, se transforma na cantora Lulina e cria músicas para os personagens desse peculiar universo. Tão peculiar que ela estreia por uma gravadora com "Cristalina", uma espécie de coletânea. Nos últimos oito anos, ela gravou nove discos caseiros."

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