:: Ainda sobre mudanças
Quando a gente morava na casa da minha mãe, era uma irritação extrema (ex-tre-ma) quando nosso vizinho de cima começava a tocar percussão e afins. Todas (as três) já surtamos um dia por conta dele. Eu, no meio de frilas, minha mãe na madrugada, minha sis, coitada, dormia no quarto embaixo do quarto dele e era obrigada a ouvir mais que a precussão. Bem mais. Um horror. E a gente sempre, sempre comentava como ia ser glorioso deixar o apê, por esse lado.
E foi assim: eu saí e, na primeira noite fora de casa (ou dentro, da minha própria), tive o infeliz contato com o meu vizinho de porta: ele ouve heavy metal nas alturas. Do tipo jovem-rebelde-super-empolgado-fodam-se-os-vizinhos.
Hoje fui na sis e ela resmungou assim: você não sabe... o meu vizinho de cima (existe vizinho de cima?) toca bateria, de forma mais desesperada e menos hippie que o G. (o vizinho 1).
Será tem alguma coisa a ver com o fato de não ter vindo bilhete da sorte no meu biscoito chinês?!
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3 comentários:
acho que a relação é brutal e absoluta.
mas, má, me disseram que se viesse com papel e estivesse em branco, podia ser pior. rá
hahaha
muuiiito bom.
é aquela veha história: a grama do vizinho é a mais verde.
você reclamava do seu primeiro vizinho e conheceu coisas beeem piores. faz parte!
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