quinta-feira, novembro 25

:: Livros e amores

Ele sabe. É meu consultor oficial de livros. Acato todas, todas as dicas que me dá. E ele não erra. Lá no começo dos anos 2000, quando nos conhecemos, ele me mandou pelo correio, "Razão e Sensibilidade", de Jane Austen. Virou um dos meus livros da vida. Mandou com uma carta escrita à mão. Um romantismo que não existe mais.

Antes das minhas férias, tivemos uma longa conversa sobre livros. E eu torcendo para a minha querida Livraria da Vila estar aberta naquele dia de eleição para que eu pudesse fazer minha lista de títulos na mesa do café, sob aquela jaboticabeira de que sempre falo, com um expresso curto _ou meu habitual chá de cidreira.

Li, de uma vez só, dois que ele me indicou. "A Dócil", de Dostoievski, sobre um homem que, olhando para sua mulher morta, num caixão em cima da mesa da sala, que havia acabado de se suicidar, repensa toda a relação dos dois, para tentar entender. Mas não. Além do óbvio, o que mais me atrai é a escolha perfeita das palavras para dizer coisas difíceis de colocar em... palavras.

Depois li "Histórias de Amor", de Bioy Casares, um escritor que ainda preciso aprender a amar. Foi um bom recomeço. São contos lindos, de tanto amor, em cenas tão, tão simples.

Bem, dos indicados, Mamãe leu outro, "A Trégua". Foi presente meu, com dedicatória de uma página inteirinha. E ontem à noite, comecei mais um da lista dele: "Dicionário de Humor Infantil", de Pedro Bloch. Acho que vou começar outros escritos só pra ele.

Um comentário:

Marcio disse...

sempre as ordens! bjsss