sábado, novembro 24

:: O que fazer em meio dia

O relógio marca 12h agora e eu já ganhei o mundo. É muito bom acordar cedo num sábado ensolarado, depois de ter dormido muito bem. Resolvi as pendências (da vida) pela manhã, em boa companhia. Depois fui à manicure e saí de lá sozinha, a pé, de unhas clarinhas, num clima verão. Tudo nos trinques. Estava com preguiça de voltar andando - é uma caminhada considerável e eu tinha deixado meu iPod em casa - mas quando respirei fundo, pensei num trajeto delicioso, ali por aqueles meios da Gabriel Monteiro da Silva. Foi uma delícia. Fui olhando as vitrines de lojas de casa, que eu adoro. Uma parada rápida na Mara Mello para apreciar aquela vitrine deslumbrante de doces. Entrei, fucei, perguntei os preços, mas não comprei nada. Doce não combina com manhã de sábado de sol (ufa!). Atravessei a rua e pensei "que vontade de um almoço judaico aqui na calçada do Z-Deli". Depois, entrei naquele meinho de algum dos Jardins e fui olhando todas as casas lindíssimas do caminho – numa ótima, protegida pela sombra das árvores.

Quando eu era menor, eu andava por ali. E foi a primeira vez que vi um quarto de janelão aberto com um armário gigantesco só de sapatos. Ok. Um armário de sapatos é algo incrível e não é tão incomum assim (mulher ama um sapato novo), mas, naquela idade, eu não conseguia entender aquilo. Enfim. Passei na frente desta mesma casa, dei uma olhada e parei ali adiante, numa praça muito gostosa, cheia de cachorro e crianças. Observei, pensei em algumas coisas da vida, e segui.

Chegou a hora de atravessar a Rebouças e o passeio perdeu todo o charme. Fiquei com vontade imensa de chegar em casa e tomar um banho gelado e uma água de coco. Até a hora do almoço, vou ficar aqui escrevendo meu texto para a prova de inglês. Hoje vou fazer aquele almoço tardio, com os amigos, na calçada. Carninha na chapa e salada fresca.

quinta-feira, novembro 22

:: Para você, o que você gosta

Eu não sou das mais fãs de Marisa Monte. Nunca fui. Mas acho ela uma gênia para escolher os parceiros e os repertórios dos discos. O que eu gosto 100% (e único que tenho original), é o "Mais". Deve ter um pouco a ver com o momento em que eu ouvia. Uma coisa de pré-adolescente com aqueles milhões de problemas, mas com momentos de felicidade suprema para equilibrar. Com certeza tem a ver com isso.

Outro dia, resolvi ouvir no carro um daqueles discos que montei pro Bardot (aquele incrível cabeleireiro da Vila Madalena). E lá estava "Diariamente", que eu sempre jurei que tinha letra de Arnaldo Antunes, mas não. Quem escreveu foi o Nando Reis.

E então eu entrei numa viagem deliciosa ao passado de quando eu estava na escola. Quando eu era pequena, eu amava as aulas de matemática e de educação física. E odiava química (que ainda estava dentro da matéria "ciências") e artes. Eu odiava aula de artes porque nunca soube desenhar. Eu nunca soube pintar. Eu nunca soube fazer nada de argila.

Mas, no meio disso tudo, teve uma aula que não vou esquecer mais. Ouvimos "Diariamente". Uma. Duas. Três vezes. Naquela sala deliciosa, inteira de vidro, com piso de cimento queimado e mesonas - podíamos nos debruçar sobre. Tínhamos de prestar atenção na letra e mergulhamos todos juntos naquilo. Lembro do sol que batia.

Depois, a proposta era desenhar (ou qualquer coisa desse mundo complexo da arte) alguma coisa que tivesse a ver com a música. Nessa hora, eu travei. Todos os meus rabiscos saiam abaixo da minha média de perfeccionista. Uma das minhas melhores amigas fez um trabalho lindo de morrer de um jacaré preso numa calota. Filha de artista, claro.

Foi assim. Fui andando de carro e aumento o som e a história voltou inteira e eu vivi tudo de novo.

quarta-feira, novembro 21

:: Pequenos detalhes

Hoje, no ônibus, sentei perto da cobradora, depois de passar na catraca e dizer "bom dia" sorrindo. Tudo isso porque ouvi ela conversando informalmente com outra passageira sobre uma apetitosa receita de abóbora.

segunda-feira, novembro 19

:: Vendendo o peixe



Nessa peregrinação pelos restaurantes caríssimos de São Paulo (que faz parte de uma pauta que estou fazendo em conjunto que, depois de publicada, pretendo contar detalhes extras aqui), percebi que, durante os fins de semana, no almoço, é comum ter um rapaz na porta vendendo cartões para a Mega-sena. Passamos batido por um deles no sábado. Mas hoje foi impossível: o cara realmente era bom de marketing. Se aproximou e disse: "você gostaria de 17 milhões de reais?" Quem responde que não?
:: Um domingo dos sonhos

Uma das coisas mais gostosas da vida é estar com os amigos. Hoje foi um dia cheio de momentos especiais: uma mistura perfeita de boa companhia, boa música e boa comida.

Chegamos na casa do casal-que-a-gente-adora lá pelas quatro da tarde. Antes disso, eu já tinha trabalhado um monte e eles tinham andado no parque com o cachorro (coisa de saudável). Antes de ir pra lá, passamos em um restaurante português na Vila Madalena para comprar pastéis de Santa Clara. Explico: ela ia nos receber para um almoço feito a quatro mãos e a gente ficou responsável pelos três tipos de coca (!) e pela sobremesa. Ela estava com desejo dos pastéis e nós, por outro lado, gostamos de fazer esses pequenos agrados.

O livro da Dona Benta estava aberto sobre a bancada de mármore preto da cozinha, que eu acho um charme, enquanto aquele cheirinho de tempero tomava conta da casa. Boa música no iPod ligado ao som + frestas de sol entrando na sala. Uma delícia.

Ali estava a receita do frango xadrez. Eu entrei, dei uma olhada e pedi licença para abrir a geladeira e guardar as bebidas e as sobremesas (levamos também sorvete com bobagens para incrementar). Ao mesmo tempo, o arroz integral estava na panela Zojirushi quase pronto. A comida está na mesa. Na verdade, fomos até o fogão nos servir e comemos como manda o figurino: hashis e tudo!



Tudo nos trinques. Para finalizar o prato, cada um colocava sobre sua porção um temperinho seco delicioso desses mercados orientais que alucinam a gente. Uma mistura de gergelim, sardinha desidratada, algas, shoyu e sal... Uma beleza...

Pós-sobremesa, sentamos ali no quintal para conversar sobre tudo. Ele ofereceu Amarula, mas estava esquisita, então concluímos com uma tacinha linda (foto) de Limoncello (licor de limão da região de Capri, Itália) devidamente gelado, trazido de Nápoles (mais charme ao ritual).



Depois, um momento papo de menininhas e, já à noite, fomos ali no computador pegar os highlights para o meu iPod. Claro, não deu tempo nem para o começo. Logo mais era hora de sair, em pleno domingão, para uma pauta em mais um restaurante (haja!). Mesmo assim, no balanço eu saí no lucro: mais um pouco de jazz e funk para alegrar o meu shuffle.

sábado, novembro 17

:: Dos fúteis e inúteis (não sobra nada)

Acordar cedo no sábado depois de ter trabalhado infinito na sexta? Hum.... Só para ir å manicure pintar as unhas com o cafonérrimo vermelho ferrari da O.P.I e depois vir digitar no branquinho. É uma alegria besta dessas bem simples de alcançar. Quem dispensa?

sexta-feira, novembro 16

:: A quinta-domingo

Ato 1: Good Morning



E eu, que pensei que nunca mais fosse ter feriado, estou aqui, de pernas para o ar. Hoje foi assim: uma quinta com cara de domingo. Mas acabou perfeita porque, na verdade, era mesmo uma quinta e não um domingo.

Acordei. Aquela chuva. Peguei o jornal, li. Conversei um pouco na sala, tomando um café Santo Grão coado. Depois, voltei pra cama e dormi tudo de novo. Sem culpa. Energias recuperadas, uma delícia.

Ato 2: As canções mais lindas do mundo



Levantei pela segunda vez encanada com uma música do Caetano. Eu estava puta comigo mesma: como eu consigo cantarolar a melodia da música e não lembro - jamais - do nome e do disco para ouvir e repetir? Sou mesmo meio esquecida com nomes e afins. Mas... Caetano? Tenho todos os discos. Podia percorrer tranqüilamente a prateleira ali na letra “c” da ala “MPB” e.... pronto! Nada. Não lembrei, mas também não desisti.

Eu lembrava, ao menos, o motivo que tinha feito a melodia grudar na minha cabeça. Outro dia, ao acaso, revi "Eros". Aquele filme com três momentos que falam de amor, um de Michelangelo Antonioni, outro de Steven Soderbergh e, o último, de Kar Wai Wong (mesmo de "Amor à Flor da Pele"). Não sei bem porque vi pela segunda vez se, logo na primeira, saí irritada do cinema - não gostei nem um pouco de duas, das três histórias. Acho que foram as circunstâncias - tenho pensado nessa coisa das circunstâncias ultimamente...

E então, no final do Antonioni para o Soderbergh, desenhos com o fundo de... Caetano Veloso. Fucei e descobri que a música era justamente " Michelangelo Antonioni". Depois ficou fácil achar o disco e, ao mesmo tempo, lembrar um dos únicos bons motivos para ouvir "Noites do Norte". Foi assim. Almocinho em casa ouvindo Caetano no repeat.

Ato 3: Telão



Fiz algumas coisas burocráticas (quem escapa?) e o dia já estava com cara de noite. Enrolei um pouco fora de casa e chegou a hora de ir para o cinema. Assisti "Crimes de Autor", do Lelouch. É inteiro bom. É inteiro incrível. A gente até desacredita. Na verdade, essa sensação boa que bons filmes trazem se repetiu algumas vezes durante a Mostra. Mas "Crimes de Autor" deixei para ver depois da estréia no circuito. Dito e feito. Vale muito a pena.

Ato 4: Voltando para casa...



As luzes já estavam apagadas, como costuma ser. Sempre sou a última a chegar e a última a dormir. Mas ela gritou lá do quarto e eu entrei. Estava lendo o final do livro que não larga. Conversa rápida para avisar que “tem quitutes da Douce France ali na cozinha”... Fui até lá agradecendo. É muito luxo acabar um feriado com croissants e mil-folhas de Fabrice Lenud.

Ato 5: Antes de ir "já pra cama"



A fórmula perfeita: escrevo um pouco, enquanto atualizo o iPod com as melhores coisas: o disco mais recente do Joshua, Zé da Velha, D'Angelo... Carrego a bateria e: estou pronta para amanhã.
:: Ai, os abacaxis



Confesso: eu continuo ganhando os tais dos abacaxis, cuidadosamente desenhados na lousa, nas aulas de inglês. É praticamente mais forte que eu. Quanto mais eu falo inglês, mas eu falo português. Porque olha só o processo: quanto mais eu falo inglês na aula, mais interajo. Quanto mais interação, mais eu tenho aqueles surtos de querer me expressar super. Aí o português aparece e não tem mesmo jeito. Ok, tentei recorrer à listinha lá embaixo. Anotei as dicas que vieram nos comentários e tudo - impecável. Depois, quando tentei usar, percebi que não dá: eu sou uma lady e as sugestões foram todas meio indelicadas. Prefiro seguir com os meus abacaxis...

quinta-feira, novembro 8

:: Dos pequenos prazeres

Ontem fui jantar no meu pai, comemos uma comidinha deliciosa (ali tudo sempre no maior capricho) com uma tacinha de vinho tinto. Conversamos um monte, como costuma ser. Quando eu estava indo embora, ele fez um pequeno raminho de jasmim branco e amarelo para mim. Para a minha noite ficar perfumada, ele disse.

:: O português no inglês

E então desde agosto voltei para as salas de aula. Sou, de novo, uma estudante de inglês e, hoje em dia, é algo que me traz grande satisfação. É legal porque, depois de anos, fui capaz de inventar um mecanismo ótimo que não tem falhado. Sempre fui travada com inglês - sobretudo depois de alguns traumas engraçadissímos de infância. Agora voltei a praticar e soltei a língua. Mesmo assim, vez ou outra bate aquela vergonha de dizer algo errado - algo muito errado. Nesses momentos, eu entro em ação com a minha versão mais engraçada de mim mesma. É perfeito. Todo mundo ri porque você tá sendo engraçada (sempre cola) e as risadas das pessoas ridicularizando o seu erro terrível ficam diluídas ali no meio. Aí, você fica com fama de muito divertida (e as pessoas ficam te amando porque depois de trabalharem horas ainda têm de falar inglês e eu chego com o bom humor para salvar todo mundo - rá!) e, ao mesmo tempo, não se traumatiza ainda mais porque riem dos seus erros. Não é incrível?

Na teoria é. Mas, na prática, a verdade é que eu não consigo me expressar em inglês. O xuxu do meu professor desenha um abacaxi na lousa e coloca o meu nome embaixo. Sempre o meu. Só o meu. Ganha o troféu quem fala português na aula. Eu sou muitíssimo comprometida em falar inglês o tempo todo. Mesmo. Mas, tem momentos especiais em que eu sinto uma necessidade além do meu controle de expressar alguma coisa. E aí solto as minhas manias em português, que os amigos conhecem. Solto, eventualmente, o meu "nooossaaaa", ou "que situação", ou "ai, tô tensa". Imagina falar isso em inglês? Por isso, só por uma liberdade extrema de expressão, eu ganho vez ou outra o tal do abacaxi (é o maior frisson, na verdade).

Eis que ontem saí para jantar com a Dri e contei um pouco essa história toda. E sabe o que ela me prometeu de presente? Uma lista de formas-incontroláveis-de-expressão-em-inglês. Dito e feito, chegou no e-mail há pouco:


Oh my God!
For Christ's sake!
Holy shit!
Fuckin shit!
Fuckin' assroll!
:: Dos inúteis que eu adoro

Outro dia ouvi o seguinte:

"Na semana passada, ela esqueceu o celular aqui e eu liguei para o celular dela para avisar"

quarta-feira, novembro 7

:: Desculpe por isso

:: Os papos que surgem em lugares com muita mulher concentrada por metro quadrado

Outro dia fui à depilação e a minha depiladora master não estava. E então fiz "a limpeza" (rá!) com outra "da casa". Normalmente, quando faço esse tipo de coisa com desconhecidas, peço licença com toda a delicadeza, invento aquele papinho de "ai, desculpe, sinto muita, muita dor, preciso me distrair senão grito" e pronto, coloco meu iPod. Na verdade, o que não suporto são os papos. Eu gosto de conversar em geral. Na vida. Mas nessas situações, confesso, ando com um pouco de preguiça. Eis que, desta última vez, resolvi bancar a dama e não ouvi música. Interagi. E então a mocinha começou a conversar. Sempre o tempo, sempre:

- Nossa, mas está um calor insuportável.
- Pois é, eu não gosto desse calor na cidade...
- Nossa, ontem eu estava em casa e fiquei toda molhadinha.
- ...
- Assim, né, molhadinha no bom sentido.


Rá rá rá!
:: Ala infantil

Outra seção são as frases das creonças. Adoro e anoto. Always. A última que ouvi foi a história da mãe que estava ensinando a filhinha de 3 anos a largar o dedo. Ela chupava dois dedos ao mesmo tempo, o tempo todo. Aos poucos, parou durante o dia e, à noite, a chupeta veio substuir o dedo (fica mais fácil de administrar).

Um dia, a mãe voltou para casa à tarde e a filhinha estava com os dois dedos na boca. A mãe deu aquela olhada de reprovação e a menina logo falou:

- Mamãe, mamãe! De repente os dedos pularam na minha boca, mamãe.
:: Direto do mundo paralelo dos gordos

É muito engraçada essa relaçao de cumplicidade entre os gordos, os gordinhos, os fofos - essas espécies dessa família incrivelmente divertida. E então tem um capítulo no moleskine que aborda só as melhores frases desse meio. Tenho duas novas:

"Essa maionese é realmente muito boa. Mas tem um defeito que todas as maioneses têm: acaba."

"- Vamos dividir uma sobremesa?
- Vamos. Pedimos essa e essa e dividimos em dois".

segunda-feira, novembro 5

:: Discoteca brasileira

Eu inventei de fazer jornalismo porque, nos velhos tempos, idolatrava a Patrícia Palumbo, da rádio Eldorado, e queria ser como ela quando eu crescesse. Eu queria ter o meu próprio programa de rádio. E ele ia se chamar "Discoteca Brasileira". Depois, trabalhamos juntas, realizei meu sonho de estúdio, de apertar botões e planejar um roteiro ou outro de programa. Ainda assim, queria ser como ela. Ela pegava os discos de repente, como bem entendia, sem roteiro nenhum, abria os encartes e falava. Simplesmente ela falava ao vivo, uma beleza, aquela voz espetacular, aquela seleção musical sem uma bola fora. Passou um tempo. E então eu não queria ser como ela. Me decepcionei um pouco com esse mundo. Melhor, me desiludi. Fui parar no jornal. Depois, fui aprender a tirar café espresso.

Hoje, escrevo um pouco para o jornal, coordeno estagiárias num outro trabalho, tiro café e discoteco em festas de amigos. Tudo sempre com meus discos prediletos embaixo do braço, pra cá e pra lá. Bem musical. Outro dia mesmo, fiz uma trilha para o Bardot, um cabeleireiro moderninho aqui na Vila Madalena. Eu adoro. O ambiente é uma delícia, os esmaltes são da MAC, tem uma tenda nos fundos toda rústica onde pessoas incríveis fazem massagem a quatro mãos - é algo de outro mundo, a gente some da terra por uns tempos e volta depois, cheia de óleo quente espalhado pelo corpo. A cabeleireira - e dona de tudo aquilo - simplesmente fez o cabelo da Els, do Vive La Fête, quando eles vieram fazer aquele show fantástico aqui. E foi a única que acabou com essa coisa sem graça de fio reto nas minhas madeixas. E então ela me pediu uns discos. E eu fiz. Fiz vários, misturados, com aquelas seqüências pensadas, uma ordem naquela bagunça, na diversidade. Eles estão fluindo que é uma beleza, equilibram os tipos de música muito bem, sempre com o estilo de lá, claro.

E aí, mudando de assunto, hoje é aniver de uma amiga minha. E ela é uma das coisas mais importantes da vida. Aí fiquei pensando num presente. E sempre é muito difícil. Blusinhas? Acessórios? Cadernos? Eu tinha decidido que queria dar uma coisa para a casa nova - quando houver. Eu queria alguma coisa que trouxesse muita alegria sempre. Um vaso colorido daqueles classudíssimos da Benedixt (escreve assim?) para ter flores sempre brilhando naquele sol da tarde (se estiver na sala) ou da manhã (se estiver na cozinha). Fico inventando a posição das coisas e do sol... E então desisti. Porque, depois de falar com ela no telefone pela milésima vez no dia, ela disse que queria os "discos básicos de MPB".

Isso que é muita alegria. Poder ir na Pop's neste final de dia chuvoso, depois de unhas feitas, cabeleira arrumadinha, para fuçar os discos mais incríveis da “Discoteca Brasileira” básica. Aí, por todo isso, lembrei do meu quem-sabe-programa-de-rádio e bateu aquela vontade de fazer existir. Hoje eu vou começar pelo essencial. Pelo meu essencial.

quinta-feira, novembro 1

:: Via e-mail

Dri Küchler mandou por e-mail respondendo o meu: